A Icelandair, companhia aérea de bandeira da Islândia, estreou seu nova pintura na última sexta-feira, dia 28 de janeiro. Um dos Boeing 737 MAX 8 da sua frota voou de Norwich, Inglaterra, onde recebeu o novo esquema de cores, para Reikjavik, capital do país.
É a primeira vez que a empresa altera a identidade visual de seus aviões desde 2006. A nova pintura, com a inscrição ‘Icelandair” em letras grandes azuis na fuselagem, é marcada pela utilização de cinco cores diferentes na cauda (azul boreal, magenta, azul céu, amarelo e verde), representando fenômenos diferentes do país como a famosa aurora boreal.
A Icelandair explicou a razões das sete cores (incluindo o azul e branco padrão):
- O azul da meia-noite é a nossa cor de herança e o pano de fundo para as auroras dançantes.
- A neve branca representa nossas geleiras.
- O azul boreal é uma representação das luzes do norte.
- O magenta significa o poder criativo coletivo da Islândia, com apenas um toque do nascer do sol.
- O azul nítido é o céu de verão islandês que está cheio de luz.
- O amarelo dourado é o sol refletido em cachoeiras, geleiras e até magma fervente.
- O verde representa a vida que pode ser encontrada mesmo após os eventos mais difíceis
Sediada em Keflavik, a Icelandair possui 42 aeronaves em sua frota, sendo 23 Boeing 757, 10 737 MAX, quatro 767-300 e cinco turboélices Dash 8.
O plano inicial é que cinco 737 MAX 8 passem a contar com a nova pintura até o final de fevereiro, substituindo o atual layout, com naceles dos motores em amarelo e a cauda azul.
Lembranças da Transbrasil
A adoção de um layout de múltiplas cores remete à consagrada pintura usada pela saudosa Transbrasil durante muitos anos.
Após um período em que seus aviões eram pintados com esquemas bastante diferentes, inpirados na americana Braniff, a empresa aérea fundada por Omar Fontana passou a contar com um visual que trazia o arco-íris na cauda enquanto as asas ganhavam tonalidades diferentes a partir de 1978.
Mais tarde, a companhia deixou a ideia de lado para padronizar o azul na inscrição na fuselagem enquanto as asas permaneciam sem uma cor dominante. Já perto do fim, a Transbrasil estreou o que seria seu último layout, com o arco-íris aplicado num fundo azul, em 1998, três anos antes de falir.