Avião de caça mais avançado da atualidade, o Lockheed Martin F-22 Raptor deve aumentar ainda mais suas capacidades de combate nos próximos anos. Uma pista sobre as evoluções propostas para aeronave apareceu no perfil de Instagram do general Mark D. Kelly, chefe do Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA (USAF).
O post do general americano, publicado no final de abril, mostra uma ilustração de um F-22 carregando nas asas misteriosas cápsulas delgadas, tanques de combustível furtivos e disparando um míssil desconhecido, afinal a aeronave é habilitada para transportar somente os mísseis ar-ar AIM-9X Sidewinder, de curto alcance, e o AIM-120 AMRAAM, de médio alcance.
Para a Air Force Mag, o artefato que aparece na arte é talvez o primeiro deslumbre do AIM-260 JATM (sigla em inglês para Míssil Tático Avançado Conjunto), novo míssil de longo alcance que é projetado pela Raytheon e cotado para integrar o inventário de armas dos caças F/A-18E/F, F-35 e o F-22.
De acordo com a publicação, os tanques de combustível furtivos do F-22 vistos na ilustração são os mesmos descritos nos novos documentos orçamentários da USAF, enquanto as cápsulas provavelmente são um sistema de guerra eletrônica ou um sensor de busca infravermelho. A página também levantou a hipótese da imagem postada pelo general Kelly ser uma enganação deliberada.
Embora o F-22 esteja programado para se aposentado por volta de 2030, suas capacidades serão atualizadas até a chegada do NGAD, projeto que deve originar na próxima década o primeiro caça de sexta geração dos EUA.
Em março, a USAF enviou ao Congresso em Washington um pedido de autorização para retirar de serviço as 33 unidades mais antigas do Raptor a partir de 2023, alegando que custaria muito caro (cerca de US$ 50 milhões por avião) atualizar os modelos para a configuração mais recente. Se a proposta for aprovada, a frota de Raptors será reduzida para 153 aeronaves.