Incidente na cabine de jato da LATAM motiva FAA a exigir inspeções nos Boeing 787

Em março, aeronave da companhia aérea chilena decolou de Sydney na Austrália e entrou em um mergulho repentino após assento do piloto se movimentar por acidente
O Boeing 787-9 da LATAM que sofreu o mergulho
O Boeing 787-9 da LATAM que sofreu o mergulho (Victor)

A FAA (agência de aviação civil dos EUA) ordenou aos operadores do Boeing 787 que realizem inspeções em suas aeronaves em busca de cobertura de travas que mantém o assento dos pilotos fixo.

A exigência ocorre cinco meses após um incidente com um 787 Dreamliner da LATAM Airlines ter ferido 50 pessoas a bordo após um mergulho repentino.

O voo LA800 havia decolado de Sydney com destino a Santiago do Chile quando teve uma “forte movimentação” que lançou passageiros e tripulantes no ar e danificou a cabine principal.

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As investigações revelaram que o assento de um dos pilotos acabou se soltando e se deslocando para frente, o que fez o manche ser empurrado e o avião descer de forma inesperada.

Cockpit do Boeing 787
Cockpit do Boeing 787 (Alex Beltyukov)

Segundo relatos, a trava que mantém o assento preso foi atingida acidentalmente por um comissário de voo.

O jato teve que fazer um pouso de emergência em Auckland, na Nova Zelândia, para atender os feridos.

A diretriz de aeronavegabilidade da FAA envolve 158 aeronaves dos EUA e outras 737 no resto do mundo.

A inspeção orienta a procurar por tampas dos interruptores da trava que estão rachadas ou faltantes dentro dos próximos 30 dias.

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