Índia teria decidido encomendar o caça Rafale M para seu novo porta-aviões INS Vikrant

Acordo prevê a compra de 26 caças da Dassault cuja assinatura deve ocorrer no final do mês, segundo a Forbes
O porta-aviões francês Charles de Gaulle já está navegando em direção a zona de conflito (Marine Nationale)
Caça Rafale M (Marine Nationale)

A Marinha da Índia deve fechar um acordo para receber 26 caças Rafale M, versão naval da aeronave da Dassault, de acordo com fontes da Forbes.

O site diz ainda que o acordo deverá ser assinado no final deste mês durante visita do Primeiro Ministro Narendra Modi à França, por conta das comemorações do Dia da Bastilha.

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A Índia já é operadora do Rafale, mas da variante terrestre, do qual a Força Aérea possui 36 caças, recebidos a partir de 2019.

A Marinha, no entanto, avaliava também o Boeing F/A-18E/F Super Hornet para fazer parte da ala aérea a bordo do novo porta-aviões do país, o INS Vikrant.

Os porta-aviões indianos INS Vikrant (R11) e Vikramaditya (Marinha da Índia)

A fabricante dos EUA chegou a enviar um caça para o país para demonstrar a capacidade de decolagem por sky jump , método diferente do usado pela Marinha norte-americana (catapulta).

Atualmente, a Marinha da Índia possui um porta-aviões, o INS Vikramaditya, que foi construído na Rússia como parte da classe Kiev.

Recebida em 2004, a embarcação passou por reformas para ampliar sua capacidade operacional. Nela operam cerca de 26 caças MiG-29K além de helicópteros Ka-31 e Ka-28.

F/A-18 Super Hornet decolando com auxílio de uma rampa (Boeing)

Fim do Super Hornet em 2025

A Boeing apostava na encomenda indiana para manter a linha de montagem do Super Hornet em atividade até 2027. Sem a possível venda, as instalações de St. Louis deverão encerrar a produção em 2025 após a entrega das últimas unidades para a Marinha dos EUA.

A Marinha da França é hoje a única operadora do Rafale M, com pouco mais de 40 caças que operam a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle.

Em relação ao caça terrestre, o Rafale naval possui trem de pouso reforçado, gancho de pouso e escada de acesso ao cockpit.

O jato supersônico também decola por meio de catapulta, mas não possui as pontas de asas dobráveis, o que exige mais espaço para armazenamento no convés.

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