A Indonésia se tornou o mais novo cliente do caça Dassault Rafale nesta semana. O país do Sudeste asiático assinou um acordo com o fabricante francês para receber 42 caças de última geração.
O contrato “inclui uma solução turnkey completa, com um pacote abrangente que inclui treinamento de tripulantes, suporte logístico para várias bases aéreas da Indonésia e um centro de treinamento com dois simuladores de missão completa”, disse a Dassault.
Horas depois do anúncio, coincidentemente a agência de cooperação em segurança dos EUA (US Defense Security Cooperation Agency – DSCA) comunicou a decisão de liberar uma possível aquisição de caças Boeing F-15ID (EX) pela mesma Indonésia.
A autorização inclui um lote de 36 aviões, 87 motores (PW F110 ou GE F100), 45 radares Raytheon AN/APG-82, entre outros equipamentos.
Os dois anúncios contradizem relatos da mídia local que apostavam numa disputa entre o Rafale e o F-15. O cenário mais provável é que a Indonésia encomende ambos os jatos a fim de contar com uma força mais versátil – o caça da Boeing é maior e mais veloz que a aeronave francesa.
Atualmente a Força Aérea da Indonésia conta com uma frota de caças liderada pelo F-16 (32 aviões), além da rara versão monoposto do treinador inglês Hawk. Mas recentemente o país se aproximou da Rússia ao encomendar o Sukhoi Su-27/30.
Em 2018, o país do Sudeste da Ásia chegou a anunciar um acordo com os russos para receber 11 caças Su-35, mas o negócio não foi finalizado após ameaças de sanções dos EUA.