A Dassault confirmou em 8 de janeiro que a Indonésia deu seu aval para receber o terceiro e último lote de caças Rafale de sua encomenda de 42 aeronaves, acertada em fevereiro de 2022.
A Força Aérea do país asiático dividiu as entregas em três lotes, o primeiro em setembro de 2022 com oito caças, o segundo em agosto de 2023, incluindo 18 aeronaves, e agora o terceiro, também com dezoito jatos supersônicos.
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“Ao escolher o Rafale, a Indonésia optou por uma ferramenta única de soberania e independência operacional que ajudará a consolidar o seu papel como uma grande potência regional. Esta escolha também consolida ambiciosas cooperações industriais e académicas. Estamos totalmente comprometidos em tornar esta parceria um sucesso, com uma visão resolutamente de longo prazo”, disse Eric Trappier, Presidente e CEO da Dassault Aviation.
O anúncio ocorre em meio ao recuo do governo indonésio a respeito da compra de 12 caças Mirage 2000-5 de segunda mão e que voaram no Catar.
O acordo foi assinado em janeiro de 2023 com uma empresa tcheca no valor de US$ 800 milhões, mas a Indonésia acabou adiando a aquisição em virtude da falta de recursos financeiros.
A despeito disso, a Força Aérea tem encomendados 24 caças Boeing F-15EX além de ser parceira menor no programa de desenolvimento do caça KF-21 Boramae, desenvolvido pela Korean Aerospace Industries, da Coreia do Sul.
A nação está em meio a eleições gerais marcadas para fevereiro após o atual president Joko “Jokowi” Widodo anunciar que não concorrerá a um terceiro mandato.
Já o Brasil está recebendo os Gripen E em conta-gotas, com 2 unidades por ano. Quando receber a última unidade, a primeira já estará na sua 4° ou 5° atualização, daqui uns 20 e poucos anos. Isso é uma vergonha para o país.