A venda de caças Sukhoi Su-35 Flanker-E para o Irã voltou a circular na mídia após o Comandante da Força Aérea do país, General Hamid Vahedi, afirmar que um acordo coma Rússia está em seus planos.
“A questão está na agenda e esperamos conseguir esses caças da geração 4++ no futuro”, disse Vahedi à agência de notícias Borna.
O Irã não recebe jatos de combate novos desde 1990 quando a União Soviética repassou 18 caças MiG-29 e 12 aviões de ataque Su-24, além de alguns F-7 terem sido entregues pelos chineses.
Desde então, a força aérea busca modernizar sua frota, que consiste de inúmeros modelos, entre eles velhos F-4 e F-5 norte-americanos, Mirage F-1 capturados do Iraque e o mais icônico deles, o F-14 Tomcat, dos quais 79 foram entregues no final dos anos 70, antes da Revolução Islâmica.
Caças chineses J-10C
Meses atrás, a imprensa iraniana relatou que o governo e a Rússia estavam perto de assinar um amplo acordo para venda de 24 caças Su-35 que haviam sido produzido originalmente para o Egito.
Segundo relatos, o Irã também busca fechar uma encomenda de 36 caças J-10C fabricados pela China, em troca de petróleo. O objetivo é não depender de apenas um parceiro comercial para suportar as aeronaves de combate.
Apesar dos planos do comandante da Força Aérea Iraniana, a aprovação de um acordo depende do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, um grupo paramilitar próximo do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
De acordo com a Forbes, o grupo é favorável a uma estratégia focada em drones de ataque e mísseis balísticos desenvolvidos internamente do que depender de aeronaves estrangeiras.