A ITA Airways, companhia aérea que substituiu a Alitalia em outubro do ano passado, anunciou nesta terça-feira (1) que voltará a voar para São Paulo a partir de junho.
O voo, cujos detalhes ainda não foram revelados, terá como destino Roma. Além da capital paulista, a ITA também confirmou voos entre a cidade histórica e Buenos Aires, Los Angeles e Tóquio.
A empresa deixa a entender que as frequências serão iniciadas no dia 2 de junho: “A ITA Airways conquista dois dos principais mercados do mundo, os Estados Unidos e a América do Sul, que sempre foram os destinos preferidos dos turistas italianos e os países com maiores populações de origem italiana”, diz nota.
A ITA ainda ressalta que os destinos também têm potencial de turismo de negócios e carga. Embora tenha informado que os voos estariam disponíveis em seu site, uma pesquisa para o período de junho e julho não retornou opções.
Sua antecessora, a Alitalia voava para São Paulo até 15 de outubro, quando encerrou sua operação, dentro dos planos do governo italiano de lançar a ITA Airways.
Atualmente, apenas a LATAM voa entre o Brasil e a Itália, na rota Guarulhos-Milão. A partir de julho, a companhia também retomará os voos para Roma, suspensos antes da pandemia do Covid-19.
A nova empresa aérea de bandeira italiana tem hoje jatos A330-200 herdados da Alitalia e que operam a malha de longo alcance. No entanto, a ITA está prestes a receber quatro A350-900 alugados da ALAFCO e que serão entregues a partir do segundo trimestre.
Vale ainda explicar que a ITA Airways está voando entre Roma e São Paulo algumas vezes por semana, mas tratam-se de voos cargueiros utilizando o código herdado da Alitalia. Por isso não é possível reservar passagens no site da empresa enquanto a ANAC mostra que a ITA não embarcou nenhum passageiro nesse período.
E os voos diários ITY 9465/ 9464? São para carga?
Olá, Uilson, realmente a ITA está voando para São Paulo a partir de Roma, mas não diariamente. E são voos de carga já que não é possível reservá-los no site da empresa. Os dados estatísticos da ANAC também mostram que não foram embarcados passageiros nesses voos. Veja: