A Ente Nazionale per l’Aviazione Civile (ENAC), autoridade de aviação civil da Itália, emitiu nesta quarta-feira, 18, o Certificado de Operador Aéreo (AOC na sigla em inglês) para a Italia Trasporto Aereo (ITA), nova companhia aérea que substituirá a Alitalia em 15 de outubro.
“A ITA pode decolar”, afirmou o presidente da agência, Pierluigi Di Palma. “Espera-se que a nova empresa de referência nacional contribua para o relançamento do setor, dando uma contribuição decisiva para a superação das dificuldades decorrentes da crise pandêmica. A ENAC continuará a cumprir a sua missão institucional e técnica de assegurar o início operacional da ITA, zelando pelo respeito dos interesses públicos e dos direitos dos passageiros, elementos essenciais do negócio do transporte aéreo”, disse.
Para realizar os voos de certificação, a ITA utilizou o Airbus A330-200 prefixo EI-EJN, que faz parte da frota da Alitalia desde 2012.
A ITA recebeu o código ITY da ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil ou OACI) e deverá estrear com 52 aeronaves, a maioria pertencente à Alitalia. A meta, contudo, é renovar sua frota a partir de 2022.
A nova empresa italiana planeja fechar uma encomenda bastante grande de novos aviões e para isso está negociando com Boeing e Airbus. Seriam 81 aeronaves de nova geração num acordo que deve chegar a US$ 5,3 bilhões.
Atualmente, a Alitalia conta com 84 aviões, entre eles 19 A319, 38 A320, cinco A321, onze A330 e outros onze Boeing 777.
O título do artigo leva a uma (voluntária ?) confusão… ainda mais porque “essa” ITA (nome jurídico da nova Alitalia) citada continuará se chamando comercialmente Alitalia.