A Marinha da Itália anunciou nesta semana a encomenda de um novo porta-aviões para substituir a embarcação “Giuseppe Garibaldi”. O novo navio-aeródromo italiano será construído pelos grupos empresariais Fincantieri e Finmeccanica, ambas italianas. O navio tem previsão de conclusão em 2022 e vai custar 1,1 bilhão de euros aos cofres do país.
O projeto do novo porta-aviões italiano, ainda sem nome definido, prevê uma embarcação de porte compacto, como o Giuseppe Garibaldi, mas ligeiramente maior. Segundo a marinha italiana, a embarcação terá 200 metros de comprimento e deslocamento de 18 mil toneladas, quando totalmente carregado – o modelo atual tem 180 metros e pesa 13 mil toneladas.
Com tal porte, o próximo porta-aviões italiano terá uma capacidade superior, mas não tão significativa. O Giuseppe Garibaldi, lançado em 1983, transporta um destacamento aéreo com oito caças-bombardeiro AV-8B Harrier II e até 10 helicópteros médios e pesados para diversas missões, desde salvamento a guerra antissubmarino.
A Itália ainda possui um segundo porta-aviões, o Cavour. Comissionada em 2008, essa embarcação tem porte médio e pode carregar até 30 aeronaves.
Porta-aviões brasileiro segue parado
O problemático porta-aviões NAe São Paulo, que foi introduzido a Marinha do Brasil no ano 2000, encontra-se atualmente docado no Rio de Janeiro para um extenso programa de reformas e modernização, que deve ser concluído somente em 2019. Com essas mudanças, a vida útil da embarcação será estendida por mais 20 anos e deverá custar cerca de R$ 1 bilhão.
O NAe São Paulo, que foi comprado da França (ex- FS Foch), é uma embarcação de grande porte fabricada na década 1950 e atualmente é o quinto maior porta-aviões do mundo, perdendo apenas para modelos das marinhas da Índia, França, Inglaterra e Estados Unidos.
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O navio-aeródromo brasileiro, no entanto, não navega desde 2013, impedindo as operações do grupo de aviação embarcada, que possui aeronaves de ataque e vigilância. Com a embarcação parada, esses aviões têm de opera a partir de bases terrestres.
Thiago, isso ai não é nada, tem de ver a tecnologia que não captamos a olho nu consegui pegar em uma câmera de alta definição
Sinceramente. Porque não fazemos como os italianos e espanhóis? Não podemos nos comparar a franceses, ingleses e nem de pensar aos estadunidenses. Mas quanto aos primeiros, sim. E não seríamos essa vergonha que somos, em matéria de meios de defesa. Que lástima!