Enquanto o governo brasileiro planeja expandir seus investimentos no setor de defesa dos atuais 1,4% (hoje em R$ 109 bilhões) para 2% do Produto Interno Bruto no longo prazo, empresas da indústria bélica já começaram a prospectar negócios no país.
Segundo a agência Folhapress, multinacionais fabricantes de armamentos e equipamentos militares escalaram militares graduados, com influência no governo Jair Bolsonaro, para fazer lobby comercial no Ministério da Defesa e reequipar as Forças Armadas do Brasil.
Com o objetivo de fechar contratos com o governo brasileiro, representantes de nomes da indústria bélica e de países interessados em fazer negócios com o Brasil procuraram a Seprod (Secretaria de Produtos de Defesa) do Ministério da Defesa.
De acordo com a publicação, executivos da companhia italiana Leonardo International participaram neste ano de reuniões com um grupo de militares e o chefe da Seprod, Marcos Degaut, para oferecer produtos aos Exército e a Força Aérea Brasileira (FAB).
Um dos militares que participou do encontro como consultor, o general reformado Paulo Chagas disse à agência que o intuito da reunião era “mostrar tudo o que a Leonardo tem para oferecer”. O militar aposentado do Exército ressaltou que a empresa italiana “tem tudo o que o Exército e a Força Aérea precisam, ou quase tudo”, mas que a pandemia da COVID-19 interrompeu as negociações.
Chagas revelou que pretende abrir uma empresa para representar a Leonardo no Brasil. O general aposentado disse enviou um material sobre os produtos da companhia italiana ao Seprod. “O retorno foi quase que imediato. Eles viram vídeo, quase tudo o que eu mandei. Falaram: ‘Olha, nos interessa, sim, conhecer tudo o que a Leonardo tem, porque tudo o que ela tem faz parte do nosso portfólio, das coisas que nós queremos'”, disse.
Segundo a reportagem, um dos principais objetivos das reuniões é convencer o governo brasileiro a comprar jatos militares da Leonardo, os modelos M-345 e M-346. A empresa italiana não comentou o assunto.
Os aviões italianos têm funções de treinamento avançado, ataque e podem até atuar como caça leve supersônico, no caso do M-346. São aeronaves que estão num estágio tecnológico intermediário entre os turboélices Embraer Super Tucanos e o caças Saab Gripen, cujas primeiras unidades operacionais serão recebidas pela FAB a partir do próximo ano.
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E ainda falam que o militarismo é bom para o país. É bom para os militares, os únicos que juntamente com os rentistas se dão bem nesse desgoverno.
Desarmar a população custou centenas de milhares de vidas inocentes dadas de bandeja aos criminosos. Não preparar o país militarmente contra nações que miram nossas riquezas e fronteiras repete o mesmo erro baseado na ideologia desarmamentista fajuta e ilógica eivada de inveja e ressentimento. Até no mundo animal presas que andam armadas fazem seus predadores irem dormir com fome. Afinal, fato é fato, ideologia é ideologia e mimimi é mimimi.
Que vai resolver o problema do Brasil não é armas. É sim políticos comprometidos com o desenvolvimento do Brasil em todos as esferas. Temos um bom exemplo ó Japão sofreu foi destruído por 2 bombas Atômicas é olha como eles estão. .
Não vejo necessidade. Os. A-29 estão cumprindo bem a missão de entregar os caçadores à primeira linha, atualmente com os F-5EM.
Precisamos é modernizar nossas defesas antiaéreas, equipando o EB com um Grupo de AAE em cada Comando Militar de Área, com baterias de medio e curto alcances, bem como a FAB, com mais GDAE para cada area estratégica, como os CINDACTA, o CTA, os centros de lançamentos do N e NE (Alcântara e Barreira do Inferno), alem das alas de Defesa Aérea (Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Manaus e Natal).
O Japão está se armando função dos movimentos da China, devemos sim impor respeito para não ser ameaçado por um presidente de plantão como o Macron.
A soberania do país tem que ser sagrada e esse assunto de pas não é esse simples
mimimi.
E essa aquisição seria sem licitação?
Não, obrigado! Queremos caças de verdade e não de brinquedo.
O M-346 é realmente uma aeronave bastante capaz em prover o treinamento LIFT. Engana-se quem pensa que é uma “aeronave de brinquedo”.
Ela consegue emular o voo de uma aeronave mais avançada (tipo F-16, F-18, Gripen) em voo a partir da alteração das leis de controle do FBW, com um custo de operação menor do que a aeronave em questão.
Faria sentido o caçador sair do treinamento avançado, de um A-29 e fazer o LIFT no 346.
Porém, esta aeronave é cara. Qual a contrapartida da Leonardo? O governo italiano estaria disposto a offset? Exemplo: comprar aeronaves brasileiras em contrapartida?
É um projeto que precisa ser estruturado!