Lembra um problema que nossa força aérea já teve: sem dinheiro, a saída foi reduzir os voos de treinamento, os ciclos de manutenção e as despesas operacionais. Mas atinge uma das maiores forças do mundo, a Itália.
E a primeira vítima dos cortes do orçamento será o caça ítalo-brasileiro AMX. Hoje são 65 aparelhos em operação, dos 187 construídos em parceria com a Embraer.
Mas os cortes podem ir mais longe e chegar aos treinadores MB-339, inclusive a famosa esquadrilha Frecce Tricolori, de exibição aérea. Entre 2005 e 2008, o números de horas voadas na força aérea italiana caiu de 116 000 para apenas 87 500.
A esperança é a chegada do JSF, que substituirá não só o AMX como também o Panavia Tornado, mas isso somente em 2014.