A próxima quinta-feira marca a data prometida pela Itapemirim Transportes Aéreos para a retomada de sua operação. Dias após suspender seus voos no Brasil, em dezembro, a companhia aérea comandada pelo empresário Sidnei Piva comunicou o Procon de São Paulo que planejava voltar a voar no dia 17 de fevereiro.
Desde então, a situação da empresa só se complicou a ponto de já não existir na prática uma frota de aeronaves para que essa hipotética retomada ocorra. Atualmente, há mais aviões da Itapemirim no exterior do que em território nacional.
Na semana passada, mais dois jatos Airbus A320 alugados pela empresa voaram para os EUA, a fim de serem armazenados na cidade de Blytheville, no estado do Arkansas, os aviões de prefixos PS-MGF e PS-TCS. Também na América do Norte estão outros dois aviões, o PS-ITA e o PS-SFC, que partiram em janeiro para a cidade de Tucson, no Arizona.
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Restam agora no Brasil três aeronaves, os A320 matrículas PS-AAF e PS-SPJ, ambos estacionados em São José dos Campos (SP), e um A319 que está no Galeão e nem chegou a voar pela empresa – a aeronave já perdeu a matrícula PS-SIL e deve voltar para seu proprietário em breve.
Já o PS-SPJ também será enviado ao exterior a qualquer momento, deixando a Itapemirim com apenas uma aeronave A320, mas que estaria parada há três meses para manutenção – há quem diga que ela foi usada para fornecer peças de reposição para outros aviões da empresa.
Curiosamente, a Itapemirim chegou a ter outro A320 pintado com suas cores, mas que acabou não sendo trazida para o Brasil. A aeronave voava anteriormente pela Aegean Airlines e deveria ter recebido o prefixo brasileiro PS-CHM (veja foto acima). No dia 31 de janeiro, o Airbus decolou de Atenas (Grécia) com destino a Teruel, na Espanha, um aeroporto conhecido por armazenar grande quantidade de aviões comerciais.