Jato de treinamento que formará as futuras gerações de pilotos de caça e bombardeiros da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), o primeiro Boeing T-7A Red Hawk em versão de produção concluiu recentemente os testes de táxi, informou hoje (20) a fabricante.
De acordo com a Boeing, a etapa de provas terrestres verifica as capacidades e sistemas de manuseio da aeronave em preparação para o primeiro voo, que ocorrerá em breve.
“Os controles de voo e os comandos do sistema fly-by-wire foram nítidos e a aeronave manobrou excepcionalmente bem”, disse Steve Schmidt, piloto-chefe de testes do T-7 da Boeing. “Tudo funcionou conforme projetado e esperado.”
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A aeronave avaliada em solo é o primeiro de cinco aparelhos que serão empregados na campanha de desenvolvimento de engenharia e produção do T-7A. A provas de voo inicias serão realizadas na sede da Boeing em St. Louis, no Missouri. Posteriormente, esses mesmos aviões serão transferidos para a base da USAF em Edwards, na Califórnia.
“Nossas prioridades são desenvolver este treinador avançado e levá-lo a futuros pilotos de caça e bombardeiro”, disse Evelyn Moore, vice-presidente e gerente do programa T-7.
Neste mês, o Red Hawk obteve o Military Flight Release (MFR), certificação militar concedida pela USAF. Com essa homologação, a aeronave de produção está liberada para decolar com pilotos da corporação.
Em 2019, o T-7A Red Hawk foi selecionado na concorrência da USAF para substituir os Northrop T-38 Talon, jatos de treinamento que estão em serviço desde os anos 1960.
Supersônico, o T-7A é desenvolvido em conjunto pela Boeing e pela Saab e utiliza avançadas ferramentas digitais que reduziram o tempo de projeto.
Apesar disso, problemas com o acionamento do assento ejetável postergaram a entrada em serviço de 2025 para 2026.