O programa de jatos regionais SpaceJet (ex-MRJ) ainda causa dores de cabeça ao grupo japonês Mitsubishi Heavy Industries (MHI). Encerrado em fevereiro de 2023, o projeto pretendia lançar no mercado aviões que iria concorrer diretamento com a família E-Jet, da Embraer.
Contudo, atrasos no programa de desenvolvimento, imprevistos e custos crescentes motivaram a MHI a desistir do projeto.
Mesmo após o fim do SpaceJet, a Mitsubishi ainda lida com o problemas deixados pela Mitsubishi Aircraft, subsidiária criada para administrar a linha de aeronaves comerciais.
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Em abril do ano passado, a Mitsubishi Aircraft teve seu nome alterado para MSJ Asset Management Co. Ltd e foi iniciado um processo de gestão da dívida acumulada durante os anos de desenvolvimento.
Segundo o Aviation Wire, a MSJ possuía dívidas de 641,3 bilhões de ienes em 31 de março de 2024. É o equivalente a quase R$ 22 bilhões, ou dois terços do total gasto no projeto (1 trilhão de ienes).
Entre os investidores está o próprio governo japonês, mas não está claro como a Mitsubishi quitará seus compromissos. A empresa disse apenas que a situação está sendo ‘processada’, segundo uma petição.
O SpaceJet deveria dar origem a ao menos duas aeronaves, o M90, com 88 assentos, e o M100, para até 84 assentos, mas que poderia atender a cláusula de escopo que delimita a operação de jatos regionais nos Estados Unidos.
A Mitsubishi tinha ao menos 200 pedidos e compromissos de compra antes de encerrar o programa.
O grande acerto da Embraer foi acreditar nos regionais maiores. Matou as pretensões da Bombardeiro, Mitsubishi e Sukhoi em um único e belo golpe.
A Embraer deu muita sorte kkk
A Embraer teve uma visão acertiva do mercado de aviões regionais, lançando e tirando de mercado cada modelo em seu devido tempo Emb 120, Erj 135, 145, Emb 170, 190 e mais recentemente o 195e2..