Com alguns dos jatos de pequeno e médio porte mais avançados da atualidade, a Embraer raramente perde uma disputa de mercado. Quando isso acontece, o principal algoz da fabricante brasileira é a canadense Bombardier. No entanto, em uma recente concorrência no Cazaquistão, as duas empresas foram desbancadas pela russa Sukhoi com o Superjet 100, considerada uma aeronave inferior aos outros modelos que estavam no concurso.
A companhia SCAT, que faz somente voos fretados para o exterior, recusou os Embraer 170 e 190, além do Bombardier CRJ1000, por conta de tarifas alfandegárias adicionais, que tornariam a aquisição mais cara em relação ao jato fabricado pela Sukhoi, que ainda tem pouca tradição no mercado de aviões comerciais – o forte da empresa é a área militar.
Ao todo, a empresa cazaque adquiriu 15 modelos Superjet 100 por meio de leasing. Os valores da transação, no entanto, não foram divulgados.
Sukhoi Superjet 100
Apresentado em 2008, o Sukhoi Superjet100 disputa o mercado de aeronaves com capacidade entre 75 e 100 passageiros, geralmente utilizados em rotas domésticas. O desenvolvimento da aeronave começou no ano 2000 e contou com a participação da italiana Alenia Aermacchi e da Boeing, que prestou consultoria. O aparelho, no entanto, ainda raro em países do Ocidente, sendo a maioria de seus utilizadores companhias asiáticas e da Rússia.
O jato da Sukhoi, assim como os modelos da Embraer, é equipado com controles fly-by-wire, o que aumenta o nível de automação da aeronave. O modelo, no entanto, ainda não possui winglets, recurso instalado na ponta das asas que aumenta a estabilidade e reduz o consumo de combustível. Essa peça já é comum em aviões a jato fabricados no Ocidente.
Segundo dados da fabricante russa, o Superjet100 pode voar a velocidade de cruzeiro de 870 km/h e tem autonomia para viajar 4.580 km.
O avião comercial da Sukhoi ganhou notoriedade mundial em 2012, quando um modelo de demonstração para potenciais clientes caiu em Jacarta, na Indonésia, matando todos os 37 passageiros e outros oito tripulantes que estavam a bordo.
Apesar do contratempo e imagem arranhada, que forçou a Sukhoi a retomar às pranchetas para corrigir todos os problemas do Superjet100, cerca de 100 unidades já foram produzidas e entregues aos seus operadores. Nenhum outro modelo se acidentou desde então.
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Lembrando que a companhia mexicana Interjet possui uma frota de 30 jatos Sukhoi SSJ 100, entre aeronaves entregues e pedidos firmes.
Por quê será ???
Ó dúvida cruel!!!
Não! eles são democráticos os critérios são claros.
‘modo zueira XXXXXXXtreme’
Sou piloto, mas não subo nesse nem a pau!
Ficou claro que este produto venceu a concorrência por ter algum tipo de vantagem fiscal em relação a Embraer e Bombardier, que foi determinante para a vitória.
Resposta para Vando: você não subirá neste avião mas milhões de outros subirão.