Jatos Embraer E195 da Total Linhas Aéreas deixarão de voar nos EUA em abril

Três aeronaves que estão em serviço na Breeze Airways, do mesmo dono da Azul, deverão repassados para a empresa brasileira
Um dos três E195 da Breeze e que deverão ser repassados para a Total
Um dos três E195 da Breeze e que deverão ser repassados para a Total (ZLEA)

A Breeze Airways, companhia aérea de baixo custo dos EUA criada por David Neeleman, fundador da Azul, está perto de aposentar seus últimos jatos Embraer E195.

Segundo o Ishrion Aviation, os últimos voos da aeronave de 124 assentos ocorrerão no dia 7 de abril. São os voos MX330/331 e MX326/327, que partem de Nova Orleans, no sul do país.

O MX330 faz uma escala em Raleigh-Durham, na Carolina do Norte, e então segue viagem até o Aeroporto Long Island MacArthur, em Islip, Nova York.

Já o MX326 tem como destino Jacksonville, na Flórida, e que deverá ser o último voo da aeronave pela Breeze.

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A Breeze vai segurar seus Embraer por mais tempo
A Breeze estreou com os jatos Embraer enquanto esperava pelos primeiros A220

Atualmente, a empresa aérea tem três E195 em serviço, com as matrículas N137BZ, N140BZ e N145BZ e que foram arrendados pela NAC.

Aviões para a Total Linhas Aéreas

Os jatos têm previsão de serem repassados para a Total Linhas Aéreas, que está preparando seu retorno ao serviço regular de passageiros no Brasil.

Os E195 devem receber as matrículas PS-TLL, PS-TLM e PS-TLN e realizarem voos a partir de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, entre outros.

Quando lançou a Breeze, Neeleman pretendia utilizar apenas o Airbus A220-300, com 137 assentos em duas classes.

Airbus A220-300 da Breeze Airways

Mas para acelerar a estreia da companhia aérea, alugou 10 E190 de segunda mão, alguns deles da Azul, e que chegaram aos EUA ao longo de 2021.

Os jatos têm 108 assentos e assumiram voos mais curtos enquanto os A220 não eram entregues novos. Em 2022 e 2023, a Breeze adicionou os três E195 para reforçar a frota.

Há algum tempo a empresa já planeja operar apenas com os A220-300, dos quais têm hoje 37 aeronaves de um total de 90 pedidos firmes.

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