Fundada por David Neeleman em agosto de 1999 como uma nova companhia aérea low-cost, a JetBlue certamente não era um projeto que ambicionava mais do que oferecer uma alternativa mais em conta para voos domésticos nos EUA.
Mas a empresa mudou e não foi só com a saída de Neeleman em 2007. Nesta quinta-feira, 12, um jato da JetBlue, que havia partido de Nova York na noite anterior, pousou às 9:31 no Aeroporto de Heathrow, em Londres, marcando o início da fase de voos transatlânticos da companhia.
Com isso, a companhia aérea de baixo custo passa a competir com concorrentes tradicionais como British Airways, American Airlines e Virgin Atlantic, que operam na movimentada rota com aeronaves widebody.
Em vez de um avião de grande porte e custo por assento mais elevado, a JetBlue escolheu o Airbus A321LR, variante de longa alcance do modelo. Ele possui apenas 138 assentos, divididos em 24 suítes privativas da classe premium Mint da companhia aérea, além de 114 assentos na classe econômica com 47,6 cm de largura.
A JetBlue conta no momento com três A321LR em sua frota, parte de um pedido total de 13 aeronaves. Se tudo der certo, em 30 de setembro um segundo voo entre Nova York e Londres será iniciado, mas nesse caso pousando em Gatwick.
É o começo de uma nova fase na companhia aérea norte-americana, que nos próximos anos receberá também o A321XLR, a variante que oferece ainda mais autonomia, e que pode tornar os planos da JetBlue ainda mais ambiciosos.
Este não é o primeiro voo internacional da empresa, que há anos opera voos para a Colômbia, só para citar um destino internacional.