A JetSmart, empresa aérea de baixo custo criada no Chile em 2016, anunciou a chegada de mais dois jatos Airbus A320neo à sua frota.
Com as novas aeronaves, a companhia chega a 37 jatos em serviço, sendo 11 A320ceo, 18 A320neo e oito A321neo. Além disso, o grupo possui duas subsidiárias, na Argentina, com oito A320ceo, e na Colômbia, onde acaba de estrear.
A JetSmart Colômbia opera atualmente com quatro A320neo, porém, deverá receber três outros jatos novos entre maio e julho.
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“Estamos comprometidos em levar nossa proposta de preços baixos e novas aeronaves para as principais cidades e regiões que antes não tinham conexões aéreas. Celebramos o apoio contínuo que recebemos de passageiros, colaboradores e parceiros, e esperamos continuar a elevar a experiência de viagem para todos. Estamos prontos para decolar para um futuro mais conectado”, afirmou Estuardo Ortiz, CEO da JetSmart.
Rivais com mais dificuldades
A empresa aérea chilena faz parte do Grupo Indigo Partners, que controla outras companhias de baixo custo como a Frontier Airlines (EUA), Lynx Air (Canadá), Volaris (México) e WizzAir (Hungria).
A atuação no mercado “ultra low cost”, no entanto, é complexa na América do Sul, diante de questões burocráticas e mudanças políticas.
Na Argentina, por exemplo, os últimos presidentes foram da direita moderada para a esquerda e então para ultradireita. Com isso, iniciativas como a da companhia aérea Flybondi acabaram pagando o preço de decisões extremas.
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A empresa argentina sobreviveu, mas teve que postergar seu plano de crescimento e hoje conta com 15 jatos Boeing 737-800.
Concorrente mais próxima da JetSmart, a também chilena Sky Airline possui uma frota com 32 Airbus A320 e A321, todos de nova geração. Mas a empresa está no mercado há mais tempo.
A Colômbia prometia ser um berço de empresas aéreas de baixo custo, mas duas delas sucumbiram, a Ultra Air e a Viva Air. Resta apenas a Wingo, que possui nove Boeing 737-800.
Maior mercado de aviação comercial da América do Sul, o Brasil não tem companhias aéreas de baixo custo, a despeito de a Gol Linhas Aéreas e a Azul Linhas Aéreas.
As duas empresas nasceram com propostas de um serviço mais enxuto, mas sem que isso se reflita em tarifas mais acessíveis. O setor, no entanto, culpa a legislação e o custo Brasil para não praticar preço mais acessíveis.