A Jordânia e a Lockheed Martin assinaram uma “Carta de Oferta e Aceite” para a aquisição de oito caças F-16 Fighting Falcon Bloco 70, anunciou a fabricante dos EUA.
As aeronaves de combate se juntarão à frota de 44 caças F-16-A e 15 F-16B que operam na Força Aérea da Jordânia há bastante tempo. O país do Oriente Médio havia recebido o último lote de jatos supersônicos de segunda mão dos EUA em 1997.
A venda da versão mais avançada do F-16 foi autorizada em fevereiro pela agência DSCA (Defense Security Cooperation Agency), dos EUA. O total de aeronaves, no entanto, é de 16 caças, sendo 12 F-16C (monoplace) e quatro F-16D (biplace).
“A aquisição do F-16 reflete mais de 70 anos de cooperação dos EUA e décadas de parceria com a Lockheed Martin”, disse Aimee Burnett, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios do Integrated Fighter Group. “Nossa parceria histórica com a Jordânia fortalece a segurança regional e ajuda a proteger os cidadãos por meio de tecnologias de segurança do século XXI que apoiam missões críticas hoje e no futuro”.
Os caças jordanianos serão produzidos na nova linha de montagem da Lockheed Martin em Greenville, South Carolina, e que deve começar a funcionar em 2023.
As mais de 4.600 aeronaves até hoje entregues haviam sido produzidas na fábrica de Fort Worth, da antiga General Dynamics, companhia assumida pela Lockheed em 1993. Atualmente, a unidade fabrica o F-35 Lightning II. Além da Jordânia, o F-16 tem como novos clientes o Bahrein, Taiwan, e a Eslováquia.
Já a Romênia, que pretende aposentar seus MiG-21 no ano que vem, pretende adquirir 32 F-16 de segunda mão da Noruega. A nação europeia já opera o caça após ter comprado 17 aeronaves de Portugal.