A KLM Cityhopper tem um novo desafio pela frente além dos problemas com os motores Pratt & Whitney GTF de seus Embraer E195-E2.
Assim como outras companhias aéreas que operam a partir do Aeroporto de Amsterdã-Schipol, a empresa também será impactada pela decisão do governo holandês de reduzir de 500.000 para 460.000 voos por ano no enorme hub.
O motivo é reduzir a poluição sonora no entorno de Schipol e a medida levou o chefe da Cityhopper, Maarten Koopmans, a revelar que a empresa aérea estuda antecipar as entregas de mais E195-E2.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
A aeronave da Embraer é 60% mais silenciosa que os antigos Fokker 70 e 100 operados no passado pelo braço regional da KLM e além disso emitem 30% menos poluentes.
À Aviation Week, Koopmans confidenciou outra possível mudança para compensar a redução nas operações em Amsterdã, o aumento do número de assentos na aeronave.
A KLM Cityhopper configurou seus 18 E195-E2 com 132 assentos, mas a empresa avalia acrescentar mais uma fileira de lugares, o que levaria a capacidade para 136 passageiros.
É o mesmo layout utilizado pela Azul Linhas Aéreas e relativamente abaixo da capacidade máxima, de 146 assentos – configuração até hoje não adotada por nenhum cliente.
A KLM Cityhoppper tem 25 opções da aeronave da Embraer, todas por meio de leasing, e diz estar discutindo como acelerar as entregas.
O executivo da empresa holandesa ainda revelou que os E2 têm sofrido menos problemas com os motores GTF do que o A220, que é mais pesado e utiliza o turbofan em condições mais extremas.
A KLM Cityhopper espera resolver o problema de indisponibilidade dos jatos de nova geração dentro de 18 meses.