Os icônicos Boeing 747 da companhia aérea holandesa KLM, talvez os mais bonitos da aviação mundial, serão aposentados em breve. Segundo o site de rastreamento de rotas Routes Online, o último voo comercial da empresa com a famosa aeronave será realizado em janeiro de 2021.
Esse é mais um capítulo na despedida do 747, jato comercial lendário que vem sendo desativado por empresas no mundo todo e substituído por modelos bimotores mais econômicos. De acordo com a programação da KLM, o último serviço com a aeronave será o voo KL644 de Nova York para Amsterdã, marcado para o dia 3 de janeiro do próximo ano.
A KLM opera atualmente 11 jatos 747, dos quais três aparelhos são cargueiros (versão 747-400F) e dois para o transporte de passageiros (747-400). Os demais modelos em serviço com a empresa são os 747-400M, também conhecido como “747 Combi”, configurados para transportar cargas e passageiros – a companhia holandesa é o último operador dessa versão do 747.
A companhia aérea dos Países Baixos voa com o Boeing 747 desde fevereiro de 1971, um ano após a estreia comercial da aeronave com a extinta Pan Am. O primeiro modelo adquirido pela KLM foi o 747-200B e ao longo dos últimos 48 anos a companhia operou um total 59 jumbos.
Além do alto consumo de combustível e custos operacionais elevados, os 747 operados pela KLM têm interiores já considerados antigos, mesmo na classe executiva. O espaço deixado pelo jumbo na frota da empresa holandesa será ocupado pelos bimotores 777 e 787.
Com a retirada dos 747 da KLM, o número de grandes companhias que voam com o famoso jato da Boeing cairá para 10. São elas: British Airways, Lufthansa, Virgin Atlantic, Air China, Korean Air, China Airlines, Asiana Airlines, Thai, Qantas Airways e Air India.
Outras empresas menores que ainda operam o quadrimotor da Boeing em voos de passageiros são a Rossiya, Corsair, Wamos, Saudia, Garuda Indonesia, Iraqi Airways e Mahan Air.
O fim da linha do 747 vem sendo um tema recorrente nos últimos anos, sobretudo pelo avanço dos jatos comerciais bimotores de última geração Boeing 787 e Airbus A350. A fabricante norte-americana ainda tem sete unidades do jumbo encomendas, todos em versão de carga (747-8F). O último 747-8 de passageiros foi entregue à Korean Air em 2017.
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Cada dia mais me convenço a não entrar jamais em um Boeing 737 da linha Max. Não foi um “errinho” de Software foi uma consequência absurda de erros. Tudo escondido e enganando os órgãos certificadoras. Até nos simuladores já constatam erros Q Vergonha Mundial. É o meu recado é que se a Companhia Gol insistir na compra deste modelo, que aliás vão dar descontos generosos as companhias para limpar com as todas as aeronaves que continuaram fabricando eu simplesmente “NÃO VIAJAREI MAIS COM A GOL” NEM mesmo com bilhete internacional de ida e volta de Graça.