A LATAM confirmou nesta quinta-feira (23) o sub-leasing (subarrendamento) de quatro dos sete jatos avançados Airbus A350 WXB para a Qatar Airways, conforme antecipado pelo Airway. O contrato prevê que a companhia do Oriente Médio assumirá a operação e a manutenção dos aviões por um período que varia de seis meses a um ano, mas que pode ser prorrogado. A empresa sul-americana já havia postergado a entrega de novas unidades do modelo de 2017 para 2018.
Com isso, restam apenas três A350 em sua frota que serão usados nas rotas entre São Paulo e Madri e também Paris, porém, em voos intercalados com o Boeing 777-300ER, nesse último caso. Como se sabe, a LATAM teve 10% do seu controle acionário assumido pela Qatar Airways no final do ano passado.
Sobre a redução da frota, a LATAM disse que “segue empenhada em flexibilizar seu plano de frota, alinhando-o às necessidades operacionais e às condições do mercado”. Com a queda na demanda por viagens no Brasil causada pela recessão, não só a LATAM mas outras empresas aéreas foram obrigadas a reduzir custos e cortar entregas de aviões – a concorrente Azul, por exemplo, cancelou o leasing de A350 pouco antes de ter o primeiro avião entregue.
Voo 25% mais econômico
A ironia no ‘downgrade’ de equipamento na LATAM é que o A350 é justamente um avião que reduz os custos de operação significativamente. A Airbus garante que ele consome 25% menos combustível que aeronaves semelhantes de gerações passadas. Mas o preço em dólar, uma moeda que se valorizou muitos nos últimos anos, pode ter eliminado essa vantagem por enquanto. Uma pena porque o aparelho promete um voo mais confortável e com recursos tecnológicos mais avançados.
Sem o A350, a LATAM manterá uma frota mista de 777 e de antigos 767 em seus voos internacionais. Enquanto isso, o braço chileno da LATAM, até o momento não confirmou a redução na frota de outro jato avançado, o Boeing 787, dos quais existem 23 unidades na frota.
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Ou seja, o “braço” brasileiro da Latam se deu mal.Enquanto os chilenos vão manter os 787 nós por aqui continuaremos usando 767, que por sinal é uma ótima aeronave mas não é o que há de mais moderno convenhamos.
Manda u abraço pro Lula e pra Dilma!
Se a LATAM optou pelo 787, que recebamos algumas unidades aqui, então…já que as outras aeronaves de duplo corredor são o 767 e o 777, realmente me parece o mais adequado.
Agora, sem dúvida, a LATAM é uma multinacional chilena, isso está bastante claro.
Deveriam ter pedido para todos os braços da Latam 787-8,787-9 e para o Brasil até 787-10, ou seja, manter a estratégia de narrow-bodies da Airbus e wide-bodies da Boeing.Essa uniformidade de frota seria melhor para transferir as aeronaves entre as empresas do grupo sem a necessidade de treinamentos adicionais.Seria muito mais flexível e a frota poderia ser utilizada ao máximo.