A LATAM revelou nesta terça-feira (08) que o voo entre Brasília e Assunção, capital do Paraguai, não será operado por ela na realidade. Com início de serviço marcado para o dia 15 de dezembro, a frequência diária será realizada pela companhia aérea paraguaia Paranair com jatos regionais CRJ 200 com apenas 50 assentos em classe econômica.
A companhia aérea havia anunciado o novo direto entre as capitais dos dois países em agosto, juntamente com outros dois destinos, Santiago do Chile e Lima, que começarão em 15 de outubro e 14 de novembro, respectivamente, com aeronaves A320 da própria LATAM. No entanto, na ocasião a empresa não trouxe detalhes sobre os voos para Assunção que terão códigos LA 1326 e LA 1327.
A “terceirização” do voo para a capital do Paraguai causa estranheza afinal a LATAM contou com a redução da alíquota do ICMS no Distrito Federal como contrapartida para lançar as novas frequências internacionais. A parceria comercial, como define a companhia aérea, não esclarece se os benefícios serão estendidos à Paranair ou se a LATAM assumirá os custos da operação.
A LATAM fez questão de enfatizar que “a Paranair mantém os mais altos padrões internacionais de segurança e é membro da IATA (The International Air Transport Association)”. A companhia paraguaia foi fundada em 2015 como Amaszonas Paraguay e em setembro do ano passado trocou seu nome para Paranair. De propriedade de um grupo canadense e outro espanhol, a empresa opera quatro jatos CRJ 200, fabricados pela Bombardier e hoje parte da Mitsubishi Aircraft.
Voo Congonhas-Fortaleza
Nesta semana, a LATAM também anunciou o novo voo entre o Aeroporto de Congonhas e Fortaleza. Operado com o jato A320neo de 174 assentos, o voo terá 12 frequências semanais em cada sentido. Seis dos voos serão inaugurados em 20 de novembro e outros seis, em 9 de janeiro de 2020.
A ligação com a capital cearense só foi possível após o governo federal voltar a permitir voos de longa duração a partir de Congonhas e que haviam sido suspensos em 2007 após a acidente com o A320 do voo 3054 da TAM.
Veja também: “Stormtrooper plane” da LATAM chega ao Brasil
Eu gostaria de ver uma matéria sobre as pobrezas em aviação regional no Brasil. A matéria poderia inclusive ficar para o próximo ano para que se façam pesquisas detalhadas. Será que não existem voos porque não existem passageiros ou vice versa; gostam tanto de ufanismos que o Brasil tem dimensões continentais, mas não temos sequer Marias Fumaças e a única que existia, da Vale que fazia BH-Vitoria levava o tempo para um jato fazer Tóquio-Los Angeles. O pior é que a irresponsabilidade da Vale com Mariana e Brumadinho interromperam até aquilo.
Imaginem o tempo para fazer de BH a Uberlândia de carro ou ônibus? Por que não avião??? Porque as passagens custam tanto quanto ir de SP-Paris.
Que tal AIRWAY “comprar esta briguinha” ou ficarão junto as empresas e ANAC????
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