Na última sexta-feira (29) pousou no Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, o último Boeing 737 em operação comercial pela companhia Lufthansa. A empresa alemã foi o primeiro operador da aeronave, em 1968, 10 meses após o voo inaugural do modelo. A companhia aérea vem substituindo seus 737 pelo Airbus A320, na versão mais recente do A320 – a Lufthansa também foi o cliente-lançador do A320neo.
O 737 derradeiro da Lufthansa, na versão 300, levava a matricula D-ABEF, a mesma que foi utilizada no primeiro modelo deste tipo operado pela empresa, um 737-100.
Em 48 anos, a Lufthansa operou 157 jatos Boeing 737, nas versões 100, 200, 300, 400 e 500, além dos modelos cargueiros 200C e 300QC (Quick Change), que podia ser configurado para transportar passageiros ou cargas.
Nessas quase cinco décadas de operação, os 737 da empresa alemã realizaram cerca de 5,5 milhões de pousos sem registrar nenhum acidente. Por outro lado, dois 737 da Lufthansa foram sequestrados por terroristas palestinos, em 1973 e 1977.
Bobby
Na Lufthansa, o Boeing 737 ganhou até apelido: “Bobby”, em referência ao seu porte. Em 1968, o modelo da Boeing era o menor avião da frota da Lufthansa. Nessa época, a empresa alemã encomendou o 737 para substituir o Douglas DC-9 e, posteriormente, o Boeing 727 em operações domésticas e para outros países na Europa.
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Comprovadamente uma excelente aeronave!! Mas ultimamente a família Airbus A320 tem sido a queridinha das empresas aéreas com um número recorde de encomendas, inclusive do modelo mais novo, o Neo. Passado 28 anos desde a primeira entrega do A320, surge a família Cseries da Bombardier que promete incomodar tanto a Airbus como a Boeing como os modelos CS100, CS300 e CS500, 125, 145 e 165 passageiros respectivamente. Os modelos CS500, CS700 e CS900 ainda estão na prancheta para lançamento futuro. A Boeing está atenta também aos seus concorrentes e já promete a partir de 2021 aumentar o alcance do 737 Max 8 de 3.515 NM para 3.610 NM e trabalha ativamente no desafio do Max 9 onde o A321 Neo tem se mostrado muito atraente para as empresas. O legado do B737 é enorme e continuara com esses novos modelos. Com três concorrentes todos ganham. Os passageiros e as empresas aéreas, sem falar no Comac C919 da China e Irkut MC21 da Rússia. Saudações,
Isso me cheira a protecionismo entre empresas europeias…
Com os 737 sem nenhum registro de acidente grave em tantos anos na Lufthansa e um custo operacional imbatível, quero ver por quanto tempo a Airbus manterá esse histórico.
Vida longa aos 737!
A Lufthansa é uma empresa alemã. Airbus é uma empresa europeia onde a própria Alemanha tem participação na empresa. Acho que a Lufthansa tem que prestigiar o produto que seu país tem co-participação, muita influência e poder. Os A320 são os melhores jatos da atualidade. Ninguém pode tirar o que o 737 alcançou, é realmente um jato de respeito, mas devemos nos render à soberania do A320. O 737 do século 21.
Estamos falando da Lufthansa, logo estamos falando em qualidade técnica. Diferentemente de outras empresas, que pinam seus reversores para poupar na manutenção e na segurança. Independente do fabricante, todas as aeronaves desta cia aérea apresentam condicoes seguras de voo dada seriedade que ela dá na manutencao. A escolha pelo Airbus com certeza foi planejada com a mesma qualidade e inteligencia com que a empresa cuida de suas aeronaves. Quando o assunto é “Jet” os alemaes tem a expertise, afinal na segunda guerra quando muitos ainda estavam no pistao, eles já estavam voando com jato. Sem contar que levaram os americanos para a lua.