Parecia que havia acabado a novela do reaparelhamento da FAB em matéria de caças. No dia da Indendência e com a presença do presidente da França, Nicolas Sarkozy, o presidente Lula quis pôr fim ao longo processo de escolha do modelo vencedor da concorrência FX-2 ao anunciar o Dassault Rafale.
Ficou claro que a decisão passou longe do aspecto técnico – desde a prévia eliminação do caça russo da Sukhoi, o mais capaz entre os concorrentes, o programa tomou o rumo político. A preocupação de governo sempre foi a transferência de tecnologia, embora o Rafale seja, segundo comentários, o mais caro entre os finalistas – que incluía o F/A-18 Hornet, dos Estados Unidos, e o Saab Gripen, sueco.
Mas um fator extra teria influenciado a escolha do caça francês: a possível compra por parte da Força Aérea da França do KC-390, avião de transporte em fase de projeto pela Embraer.
Emobra tenham anunciado a definição pelo Rafale, o acordo não foi confirmado pela FAB que disse estar aberta às propostas e esclarecimentos por parte dos outros concorrentes.
Devemos ter cuidado, embora esse escolha parece estar definida, a verdade é que o Brasil está tentando negociar um acordo agrícola em troca da compra dos rafales. A França não quer saber de acordos e quer continuar subsidiando o seu setor agricola, boa oportunidade para o Brasil desistir dos rafales.
Minha opinião, ficaria com o caça russo PAK-FA, utilizado motores ocidentais e engajamento da Embraer, Aeroeletronica, Avibras e Atech na estória toda.