O esperado acordo de venda de 20 jatos Embraer E2 para companhias aéreas chinesas acabou não ocorrendo durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país asiático.
Lula parte da China neste sábado rumo aos Emirados Árabes Unidos sem ter abordado o assunto em sua viagem. O anúncio deveria ter ocorrido em encontro entre o presidente brasileiro e o líder chinês, Xi Jinping, de acordo com informações repassadas por assessores à mídia que acompanhou a visita.
Segundo o Metrópoles, Lula cancelou as duas entrevistas coletivas na China e não houve explicação por que o acordo comercial não foi incluído na pauta, como previsto.
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Ainda de acordo com o site, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, havia comentado em Pequim que o negócio já estava acertado e só não ocorreu por conta do adiamento da viagem de Lula, por motivos de saúde.
Acordo simbólico
A venda dos jatos brasileiros deve encerrar um hiato de cinco anos sem encomendas de empresas aéreas chinesas e pode ocorrer nas próximas semanas, a despeito da frustração gerada pela visita do presidente.
A Embraer voltou a se aproximar do mercado chinês e já obteve a certificação para operar o modelo E190-E2 no país, algo que nem a Airbus conseguiu com o A220.
Embora o governo chinês esteja focado em tornar os jatos ARJ21 e C919 onipresentes no país, eles não são suficientes para dar conta da gigantesca demanda por transporte aéreo. É nesse sentido que os E2, sobretudo o E195-E2, podem suprir essa lacuna.
Por essa razão, o pedido de 20 aviões, ainda não detalhado, tem mais um efeito simbólico do que prático. Basta ver os polpudos acordos assinados pela Airbus na China ou mesmo a extensa lista de encomendas pelos jatos da COMAC.
Mais do que uma visita oficial de um chefe de estado, são os reflexos da reaproximação do Brasil com a China que podem trazer mais benefìcios à Embraer.
Não há sequer um único comentário a respeito deste “trem da alegria” da esquerda às nossas custas que, mais uma vez, vamos sustentar essa cambada. A principal preocupação eram com as joias que a atual “primeira dama” exigia ter em mãos e, quando as tiver, nunca mais se falarão nelas e nem o seu destino final.