O primeiro de três E190-E2 que serão operados pela Madagascar Airlines será uma aeronave fabricada há quase dois anos e que deveria ter sido entregue à Congo Airways.
A informação foi revelada por um membro do governo malgaxe e corresponde com dados do Planespotters, que atribui à aeronave o número de série 19020016.
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O jato voou pela primeira vez em 22 de outubro de 2021 e esteve associado inicialmente à companhia aérea chinesa Fuzhou Airlines, depois à Astana Airlines e por fim a Congo Airways.
O E190-E2 chegou a receber a pintura da transportadora estatal do Congo e voou com a matrícula provisória PR-ERQ. No entanto, a Embraer acabou retirando as encomendas da empresa aérea de sua carteira de pedidos no segundo trimestre do ano passado.
l’Embraer E 190-E2 de Congo Airways, fabriqué sur commande, avance versée, personnel formé puis Silence radio.
L’avion aurait finalement été vendu à Air Madagascar et arrive en septembre 2023 aux couleurs de Madagascar, rebaptisé A.Rajoelina à la place de E. Tshisekedi.@BZahinda pic.twitter.com/uIe7LVULxB— Abel Augustin Amundala 🌍 (@abelamundala) July 21, 2023
A Congo Airways fez um pedido original de dois jatos E175 em 2019 mas mudou o contrato ao substituir o modelo pelo maior E190-E2. Em 2021, ela exerceu a opção de compra de duas aeronaves, optando pelo E195-E2.
O PR-ERQ voltou a voar em junho, entre São Carlos e São José dos Campos, possivelmente em preparativos para a entrega em setembro.
Os três E190-E2 que serão entregues à Madagascar Airlines pertencem à Azorra, empresa de leasing dos EUA. A família E2 já voa no continente africano com a Air Peace, da Nigéria.