Outrora gigante, a companhia aérea regional norte-americana ExpressJet pediu falência nos EUA nesta segunda-feira, 22. A empresa voava desde o ano passado com a marca Aha! Airlines e uma diminuta frota de quatro jatos ERJ 145, da Embraer.
Em seus auge, a ExpressJet chegou a operar 450 aeronaves, que atendiam os hubs da United Airlines e Delta Air Lines. Além disso, a empresa chegou a ser a maior operadora no mundo da família ERJ, com quase 300 aviões recebidos em vários anos – ela também foi a primeira companhia aérea a receber o avião brasileiro em 1997, ainda quando usava a marca Continental Express.
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“Lamentamos que uma combinação de condições de mercado e econômicas nos levaram a tomar esta medida”, disse o comunicado da ExpressJet, que acrescentou que a empresa está “incapaz de auxiliar na organização de viagens alternativas” para seus passageiros.
United Airlines encerrou parceria em 2020
A situação da ExpressJet se complicou em 2020, no início da pademia do Covid-19, quando a United Airlines decidiu encerrar o contrato de parceria e transferir dezenas de ERJ 145 para a CommutAir – a Delta já havia deixado ser sua cliente anteriormente.
Sem frota e voos, a ExpressJet encerrou suas operações em setembro de 2020, mas relançou serviços em outubro do ano passado, após obter um novo Certificado de Operador Aéreo, já com a denominação Aha! Airlines.
A United ainda mantinha uma participação acionária significativa na controladora da companhia aérea, mas vendeu sua parte em junho. A Aha! Airlines operava uma pequena malha aérea a partir do Aeroporto Internacional de Reno-Tahoe além de prestar serviços de fretamento.
A ExpressJet foi por muito tempo subsidiária da Continental Airlines.