A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um monomotor Cessna 172, que deixou o Peru e entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização pelo estado do Amazonas.
A interceptação ocorreu na manhã de domingo, 28, e foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) que acionou duas aeronaves A-29 Super Tucano e um helicóptero H-60 Black Hawk, em parceria com a Polícia Federal (PF).
Segundo a FAB, durante a interceptação, os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) foram seguidos. O contato via rádio foi tentado, mas sem sucesso, o que levou à classificação da aeronave como suspeita.
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Os pilotos da FAB ordenaram mudança de rota e pouso obrigatório, mas não foram obedecidos, obrigando a realização de um “Tiro de Aviso”.
Mesmo assim, a aeronave não cumpriu as instruções e foi considerada hostil. Posteriormente, a aeronave fez um pouso forçado em uma pista de terra no Município de Barcelos. Os ocupantes incendiaram o avião e fugiram.
A Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Amazonas e de um helicóptero da FAB, chegou ao local. Foram encontrados 95 quilos de pasta base de cocaína e cloridrato de cocaína na aeronave.
O Chefe do Estado Maior do COMAE, , Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, destacou que “A ação que culminou com o impedimento da continuação desse voo faz parte da Operação Ostium, para coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal”.
Não é difícil identificar se uma aeronave está ou não transportando entorpecentes dado os diversos protocolos adotados só que de nada adianta estas interceptações porque os ocupantes não são capturados . Passou da hora de se adotarem novas medidas para que, aí sim, estes elementos sejam capturados e a forma mais correta após todas as tentativas é derrubar o intruso. Ponto final.