Após um 737 MAX 8 que deveria ter sido entregue à Xiamen Airlines chegar a Seattle no domingo, outra aeronave do tipo, também destinada a mesma companhia aérea, decolou na segunda-feira de Zhoushan, na China, onde a Boeing mantém um centro de finalização de seus jatos.
A Boeing 737, de matrícula provisória N242BE, estava na ilha de Guam após um voo de 4 horas. De lá, o jato comercial deverá voar para o Havaí para mais uma escala técnica antes de chegar aos EUA.
O retorno dos dois aviões, que haviam voado para a China em março, teria sido causado pela guerra comercial iniciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.
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O republicano impôs tarifas de 145% para produtos chineses, e em resposta, o governo de Xi Jinping taxou os produtos dos EUA em 125%.

A China também teria proibido as empresas aéreas do país de receberem aviões da Boeing, mas não está claro de quem partiu a ordem para a volta dos jatos.
Segundo o site The Air Current, três 737 MAX que estão em Zhoushan deverão voltar para os EUA, incluindo os dois que seriam entregues à Xiamen.
Entende-se que a segunda aeronave que deixou a China é um 737 MAX 8 montado em 2019 e que estava armazenado desde então. Ele receberia a matrícula B-20CQ e se juntaria a outros 22 jatos do tipo.
A Xiamen é uma grande operadora de aviões da Boeing, com 155 de seus 172 jatos fornecidos pela fabricante dos EUA.