Autoridades da Malásia retomaram nesta quarta-feira (3) as buscas pelo Boeing 777 da companhia aérea Malaysian Airlines, desaparecido em 8 de março de 2014, informou o jornal britânico The Guardian. A aeronave realizava o voo MH370, entre Kuala Lumpur, capital malaia, e Pequim, na China, com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
A operação de busca da aeronave da Malaysian, a maior e mais cara desse tipo já empreendida na história, havia sido interrompida em janeiro de 2017 pelo governo malaio em respeito aos familiares das vítimas. No entanto, o país desta vez lançou uma nova força-tarefa para solucionar o mistério da aeronave desaparecida há mais de três anos
A nova busca do avião será realizada pela empresa norte-americana de exploração marinha Ocean Infinity, que já enviou uma embarcação à costa de Perth, na Austrália, onde investigadores da tragédia acreditam que a aeronave tenha caído. O navio com equipamentos especiais deve chegar à região no início de fevereiro.
Até o momento, as únicas pistas sobre o paradeiro do 777 da Malaysian foram a recuperação de três pedaços do avião, encontrados nas Ilhas Maurício, Réunion e na costa da Tanzânia, todos banhados pelo Oceano Índico. Até o momento, as investigações sobre o acidente apontam que alguém deliberadamente desligou o transponder (aparelho que aponta a posição do avião) do avião antes de desviá-lo de seu curso original.
As novas operações de buscas pela aeronave serão realizadas em uma área com cerca de 25 mil quilômetros quadrados a partir da costa oeste da Austrália, onde os investigadores acreditam que existe uma “alta probabilidade” de encontrar o avião.
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Desvio de rota forçado por algo “desconhecido”. Esta aeronave pode estar a 95°E de onde decolou.