MAP Linhas Aéreas perde metade de seus slots em Congonhas

Decisão da ANAC considerou a falta de operação em horários alocados para a empresa amazonense
A MAP, de Manaus (AM), voa com turbo-hélices ATR 42 e ATR 72 (Divulgação)
A MAP, de Manaus (AM), voa com turbo-hélices ATR 42 e ATR 72 (Divulgação)
(ATR)
A MAP opera aeronaves turboélices ATR 42 e ATR 72 (ATR)

A regra é clara: para uma companhia aérea ter direito a slots (horários de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas ela precisa manter pelo menos 90% de regularidade nas operações. Não foi o caso da MAP Linhas Aéreas, que acaba de perder seis slots no terminal aéreo de São Paulo.

Em votação unânime, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) decidiu nesta terça-feira, 1 de setembro, pela retirada de seis dos 12 horários de pousos e decolagens da empresa aérea de Manaus (AM) que é controlada pela VoePass (ex-Passaredo). Os slots retirados da companhia são os da temporada de inverno, que vai de outubro de 2020 a março de 2021.

Em agosto do ano passado, a MAP foi uma das empresas que herdou os slots em Congonhas que pertenciam à Oceanair, empresa que voava com a marca Avianca Brasil e teve suas operações suspensas por ordem da ANAC em maio de 2019.

A ANAC informou que os slots usados pela MAP serão alocados posteriormente. Qual empresa aérea brasileira deve ser contemplada?

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