As dificuldades da Argentina em contar com aeronaves de combate ativas não se resumem à falta de um caça autêntico na Força Aérea, às voltas com a possível compra de 12 aeronaves em breve. Também a Marinha do país vizinho não consegue colocar em serviço os cinco jatos de ataque Dassault Super Étendard Modernisé, comprados do inventário da França.
As aeronaves, um pacote de peças de reposição e até um simulador foram adquiridos em 2019 por US$ 12,5 milhões, ainda no governo de Mauricio Macri. Os cinco jatos chegaram à Argentina em maio daquele ano, por navio, mas desde então a Armada (Marinha) não teve sucesso em reativá-los.
O motivo, para variar, envolve o Reino Unido, que fornece os assentos ejetáveis usados no Super Étendard. A Martin Baker, sua fabricante, não pode atender a necessidade argentina de novos dispositivos pirotécnicos, o que deixou os aviões impedidos de voar desde então.
Segundo apurou o site Zona Militar, a situação se complicou ainda mais com o provável fracasso na negociação com a empresa francesa SECAMIC, que havia sido consultada para fornecer os itens faltantes. Não se sabe se por uma questão técnica ou financeira, o acordo deverá ser descartado, dizem fontes do site.
Agora, a Marinha estaria conversando com a Safran e uma empresa dos EUA para buscar uma nova alternativa para o resolver o problema e liberar os Super Étendard para voar.
Ataque aos navios britânicos
A Argentina é atualmente o único país do mundo a contar com o Super Étendard em serviço, embora nenhuma aeronave estaria em condição de voo no momento. A França aposentou o modelo, que operava a bordo de seus porta-aviões, em 2016.
O primeiro lote de 14 aviões de ataque embarcado chegou à Argentina a partir de 1979 e três anos depois o Super Étendard ganhou notoriedade ao afundar navios britânicos com o míssil Exocet durante a Guerra das Malvinas/Falkland.
Segundo relatos não confirmados, existiam nove jatos originais ainda armazenados, além dos cinco da versão Modernisé.
É como dizem as más línguas: “aí fu###!” rsrsr
A história séria outra se os Argentinos tivessem se preparado, com muitas armas e mísseis. Também precisariam de aliado de força a Rússia, com armas Soviéticas espalharam o terror na América latina.
Não seria a hora de a Argentina se unir a Rússia?