A Marinha do Brasil completou recentemente o teste de aceitação de fábrica do quarto helicóptero Super Lynx Mk21B atualizado pela Leonardo. O processo foi realizado na sede da empresa no Reino Unido, no final do ano passado.
Ao todo, a marinha brasileira vai atualizar oito helicópteros para o novo padrão Super Lynx Mk21B. Os dois primeiros aparelhos modernizados foram entregues em fevereiro de 2019. Uma dessas aeronaves é operada pela esquadra de São Pedro da Aldeia (RJ) e a outra está envolvida em ações da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mediterrâneo. Já a terceira aeronave foi entregue em maio de 2020.
De acordo com a Leonardo, as quatro aeronaves restantes, devem ser entregues progressivamente, com a previsão de encerramento do programa no final de 2022.
O voo inaugural do Super Lynx Mk21B da Marinha do Brasil foi realizado em setembro de 2017, no campo da Leonardo, na cidade inglesa de Yeovil.
O processo de modernização dos helicópteros foi oficializado pela Marinha do Brasil em 2014. Na época, a empresa contratada para executar o trabalho foi a AgustaWestland, fabricante original do Lynx. Em 2016, a companhia fundiu-se com a Leonardo e se tornou a divisão de helicópteros do grupo italiano.
Helicóptero anti-submarino
A Marinha do Brasil voa com o Lynx desde 1978. Já entre 1996 e 1998, chegaram aos país os primeiros Super Lynx, a segunda geração da aeronave.
A despeito de ser um projeto com quase 50 anos, o Super Lynx ainda é considerado um dos helicópteros militares mais avançados de sua categoria, sobretudo para o uso navais, com uma notável capacidade de realizar pousos e decolagens em pequenas embarcações. É também o dono do recorde de velocidade máxima para uma aeronave de asa rotativa em produção: um modelo modificado alcançou 400 km/h em 1986.
Na Marinha do Brasil, as principais funções do Super Lynx são operações de reconhecimento, busca e salvamento e guerra anti-submarina.