Marinha do Brasil testa novos procedimentos de ataque

Operação MISSILEX 2017 testou mísseis, torpedos, bombas e canhões contra fragata desativada
Legenda (Marinha do Brasil)
Legenda (Marinha do Brasil)
Legenda (Marinha do Brasil)
A Marinha lançou mísseis e torpedos a partir do helicóptero naval SH-16 (Marinha do Brasil)

A Marinha do Brasil realizou entre os dias 24 a 28 de julho, ao sul da Iha de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, a Operação MISSILEX 2017, na qual provou alguns procedimentos de combate inéditos com variados tipos de armamentos, a partir de aeronaves e embarcações. O treinamento foi realizado contra a fragata Bosísio, desativada em 2015 e preparada para o exercício militar em alto mar.

Durante a operação, no dia 25, foi realizado o lançamento do míssil ar-superfície Penguim pelo helicóptero SH-16. Pela primeira vez, a aeronave foi armada com esse míssil a bordo de um navio da Esquadra, o navio doca multipropósito Bahia. Na sequência, a fragata Rademaker lançou pela primeira vez o míssil superfície-superfície Exocet MM40.

Também foram realizados lançamento de bombas com os caça-bombardeiro AF-1 (A-4 Skyhawk). Ao todo, o jatos lançaram oito bombas de 230 kg contra a embarcação desativa. Com o navio bastante adernado, as fragatas Liberal e Independência atiraram com seus canhões de 4.5 polegadas e os impactos agravaram criticamente a situação, levando o casco ao fundo.

YouTube video

Ainda no mesmo dia, na parte da tarde, a Fragata Liberal lançou pela primeira vez, o míssil Aspide sobre um drone e atirou, juntamente com a Fragata Independência, com canhão de 4.5 polegadas sobre este alvo.

Os tiros de canhões ainda continuaram na manhã do dia 27, quando os navios testaram o pronto emprego dos seus armamentos sobre o alvo Killer Tomato, de superfície, e o alvo aéreo derivante. O término da missão, no dia 28, foi coroado com o lançamento do torpedo MK46 pela aeronave SH-16.

Fonte: Marinha do Brasil

Veja mais: “Black Projects”, os aviões secretos dos EUA

Total
0
Shares
Previous Post
(Norwegian)

O Boeing 737, quem diria, agora faz voos transatlânticos sem escala

Next Post
O novo motor do A330neo é 10% mais eficiente em consumo de combustível que seu antecessor (Airbus)

Airbus recebe primeiro motor do novo A330neo

Related Posts
Total
0
Share