A fabricante dos caças furtivos F-22 e F-35 Lockheed Martin está fora da competição F/A-XX, da Marinha dos EUA, de acordo com fontes do site Breaking Defense.
Segundo uma reportagem, a proposta apresenta pela Lockheed não satisfez os requerimentos do programa e por isso a empresa não está mais participando da concorrência.
Seguemna disputa a Boeing, que hoje fornece o F/A-18E/F Super Hornet, caça principal dos porta-aviões da USN, e a Northrop-Grumman, que tem uma longa tradição em aeronaves embarcadas, a mais recente delas o F-14 Tomcat.
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Nem Marinha nem Lockheed responderam aos pedidos de comentários do Breaking Defense e da Reuters.

O programa F/A-XX pretende produzir um caça de 6ª geração para substituir os F/A-18E/F que estão em serviço desde os anos 90.
Embora a Força Aérea dos EUA (USAF) também tenha um projeto similar, o NGAD, cada força seguirá configurações diferentes, ao contrário do desenvolvimento do caça F-35, da própria Lockheed Martin.
O Lightning II deu origem a versões terrestres (F-35A), de decolagem e pouso vertical ou curto (F-35B), operados pelos Fuzileiros Navais, e de decolagem e pouso em porta-aviões, o F-35C, dos quais a Marinha dos EUA tem planos de adquirir mais 270 aeronaves.

Caças avançados são ‘desperdício de dinheiro’
O futuro do F/A-XX também está em jogo na administração Trump, que tem revisado programas complexos e caros. Consultor do presidente, o bilionário Elon Musk tem se declarado contra os caças avançados por considerá-los desperdício de dinheiro.
Tanto a Força Aérea quanto a Marinha aguardam que o Congresso dos EUA aprovem os nomes de seus novos secretários, indicados por Trump. Possivelmente após isso os destinos do NGAD e do F/A-XX possam ser esclarecidos.
O recente avanço da China em direção a caças de 6ª geração pode ser um fator a ser levado em conta na decisão.