A Marinha do Brasil (MB) informou que, após 88 dias de trabalho, encerrou no sábado (21) as buscas ao piloto e à aeronave AF-1B, matrícula N-1011, desaparecidos no mar de Saquarema (RJ), no dia 26 de julho. As equipes de salvamento realizaram, nesse período, varredura da área marítima e trechos de praia situados nas imediações do acidente, inclusive com o emprego de mergulhadores, porém, o piloto e o caça não foram encontrados.
O acidente aconteceu quando duas aeronaves AF-1B (designação da MB para o Douglas A-4 Skyhawk) realizavam um treinamento de ataque a navios de superfície. Durante o voo de afastamento do alvo, em formação tática, para a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves e a queda de uma delas no mar.
Imediatamente após o acidente, aeronaves e navios foram para o local e deram início às buscas. Ao longo de todo esse período, prestaram apoio aeronaves da Marinha, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, além do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro; navios da própria Marinha e embarcações contratadas pela Petrobras.
Segundo a Marinha, todo o apoio necessário à família do piloto desaparecido, o Capitão de Corveta Igor Simões Bastos, está sendo prestado.
O Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado em 27 de julho, apura as circunstâncias do acidente e a Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer), estabelecida no dia 26 de julho, deve identificar os fatores que contribuíram para o acidente.
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Como assim a Marinha do Brasil não conseguiu achar nada no mar em frente a cidade do Rio? Existe alguma fossa abissal por ali? E aquela história de que “ninguém fica pra trás” tão falada quando o Gol 1907 caiu? Acho melhor manterem todos os aviões da marinha sobre a terra, pelo menos assim dá pra achar os destroços.
Murilo, o acidente não foi em frente ao RJ. Foi na região de São Pedro da Aldeia.
O corpo e destroços se deslocam com as correntes, dificultando sim que sejam achados. E mais, há fauna marinha, né?
Realmente, “ninguém fica pra trás”. Lema esse do EAS (famoso PARASAR). Ou seja, esforços são feitos para isso. A Marinha do Brasil procura o aviador desde o dia da queda, em julho. Estamos quase em novembro, amigo.
Não tem como falar que não houve esforço na recuperação (que é diferente de missão de resgate, ok?).
Supõe-se que quando um piloto naval ejete depois de ser abatido ou de um acidente como este, haja um emissor de sinais eletrônicos wue funcione por um tempo dando sua localização às aeronaves de resgate. No caso, se o piloto ejetou e ficou vivo por horas ou até dias, jamais saberemos pois evidentemente um sinalizador desse tipo não estava disponível. Seria difícil para engenheiros de tecnologia naval criarem tal dispositivo? Será que custa caro um traquitana ridícula desse tipo? Mais que a vida e o treinamento de um piloto-capitão de corvette? Se a Marinha não consegue encontrar nem destroços do caça o que dirá de um ser humano desacordado, sem qualquer dispositivo de auxílio de rasteeamento que pode ter sobrevivido, pelo menos por algum tempo, esperando por um resgate que nunca o encontrou. Sim, a Marinha deixa os seus para trás.
Álvaro, parece que tal dispositivo estaria “em falta”.
Bem, a MB deveria se pronunciar melhor sobre o caso.