A Mexicana de Aviación está volta aos céus. Uma das mais antigas companhias aéreas do mundo, fundada em 1921, concluiu o primeiro voo de sua nova fase em 26 de dezembro, como pretendia o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.
A transportadora, que havia falido em 2010, teve seus ativos remanescentes adquiridos pelo governo mexicano, que bancou seu retorno como uma companhia aérea voltada a oferecer passagens aéreas baratas.
Embora tenha lançado o projeto em agosto com metas ambiciosas, Obrador teve que esperar até quase o final do ano para que a Mexicana concluísse seu primeiro voo.
A razão é que não houve tempo para que a nova empresa aérea pudesse receber aeronaves e organizar sua malha de voos. Em vez disso, a Força Aérea Mexicana cedeu dois Boeing 737-800 e um 737-300 para formarem a frota inicial da transportadora.
O primeiro dos 737-800, de matrícula XA-ASM, foi usado para a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (AOC) em tempo recorde e assumiu na terça-feira o voo inaugural entre a Cidade do México e Tulum.
A estreia, no entanto, foi atrapalhada pelo mal tempo e a aeronave acabou tendo que desviar para Mérida antes de concluir o voo. Ainda em 26 de dezembro, o Boeing 737 da Mexicana realizou um voo para Tijuana, cidade na fronteira com os Estados Unidos.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Por enquanto, a malha aérea da nova Mexicana de Aviación se resume a oito destinos, sempre a partir da capital, além de voos operados por um acordo de parceria com a Link Conexión Aérea (TAR).
Para Obrador, a meta da Mexicana é reduzir os preços das passagens aéreas e aumentar a conectividade do país. A tarefa, dada a uma estatal, no entanto, não costuma dar certo quando existe um mercado aberto, com empresas aéreas privadas como a Aeromexico, Volaris e a Viva.