Mexicana de Aviación retoma voos 13 anos após falência

Veterana companhia aérea fundada em 1921 concluiu seu primeiro voo em 26 de dezembro, após ter sido relançada pelo governo do México
O Boeing 737-800 cedido pela Força Aérea à Mexicana de Aviación (GMX)

A Mexicana de Aviación está volta aos céus. Uma das mais antigas companhias aéreas do mundo, fundada em 1921, concluiu o primeiro voo de sua nova fase em 26 de dezembro, como pretendia o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

A transportadora, que havia falido em 2010, teve seus ativos remanescentes adquiridos pelo governo mexicano, que bancou seu retorno como uma companhia aérea voltada a oferecer passagens aéreas baratas.

Embora tenha lançado o projeto em agosto com metas ambiciosas, Obrador teve que esperar até quase o final do ano para que a Mexicana concluísse seu primeiro voo.

A razão é que não houve tempo para que a nova empresa aérea pudesse receber aeronaves e organizar sua malha de voos. Em vez disso, a Força Aérea Mexicana cedeu dois Boeing 737-800 e um 737-300 para formarem a frota inicial da transportadora.

O primeiro dos 737-800, de matrícula XA-ASM, foi usado para a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (AOC) em tempo recorde e assumiu na terça-feira o voo inaugural entre a Cidade do México e Tulum.

A Mexicana de Aviación foi uma das primeiras companhias aéreas do mundo (Foto Noir)
A Mexicana de Aviación foi uma das primeiras companhias aéreas do mundo (Foto Noir)

A estreia, no entanto, foi atrapalhada pelo mal tempo e a aeronave acabou tendo que desviar para Mérida antes de concluir o voo. Ainda em 26 de dezembro, o Boeing 737 da Mexicana realizou um voo para Tijuana, cidade na fronteira com os Estados Unidos.

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Por enquanto, a malha aérea da nova Mexicana de Aviación se resume a oito destinos, sempre a partir da capital, além de voos operados por um acordo de parceria com a Link Conexión Aérea (TAR).

Para Obrador, a meta da Mexicana é reduzir os preços das passagens aéreas e aumentar a conectividade do país. A tarefa, dada a uma estatal, no entanto, não costuma dar certo quando existe um mercado aberto, com empresas aéreas privadas como a Aeromexico, Volaris e a Viva.

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