Após a declaração do alto comando da OTAN de que a aliança irá repassar aviões de combate para reforçar as defesas da Ucrânia contra os ataques russos, analistas têm apontado quais as possíveis aeronaves envolvidas na operação.
Pelo curto tempo disponível para que os aviões possam entrar em combate, é consenso que a Força Aérea ucraniana precisará de caças dos quais já opera.
Por essa razão, o MiG-29 tem sido apontado como o mais provável jato de combate que poderia ser enviado por países membros da OTAN. A aeronave da MiG é operada por três nações que faziam parte do ‘Pacto de Varsóvia’ (contrapartida à OTAN durante a Guerra Fria): a Polônia, a Bulgária e a Eslováquia.
Das três forças aéreas, a polonesa é a mais bem equipada, com 48 caças F-16 e 32 Sukhoi Su-22, além de 29 MiG-29. A Bulgária possui 13 aeronaves do modelo enquanto a Eslováquia, outros 11 jatos.
Haveria portanto ao menos 50 caças MiG-29 disponíveis em pouco tempo, que se juntariam a um número semelhante da Força Aérea da Ucrânia, sem considerar os que possivelmente foram abatidos durante o conflito.
Apoio aéreo de outros membros da OTAN
Além dos MiG-29, há também oito Su-25 búlgaros, que são empregados em ataque ao solo e do qual a Ucrânia possuía 17 exemplares antes da invasão russa.
Eslováquia e Bulgária também possuem 13 jatos de treinamento L-39 Albatross, que costumam ter uma pequena capacidade de combate. São todas aeronaves conhecidas pela Ucrânia e que teriam rápida adaptação a despeito de diferenças técnicas por conta de aprimoramentos.
Para se desfazerem da frota de caças sem colocar em risco sua própria defesa aérea, as três nações podem contar com o apoio aéreo de outros membros da OTAN como os EUA ou o Reino Unido – esses países já estão realizado patrulhas ininterruptas sobre a Polônia e a Romênia.
Além disso, a Polônia aguarda o início das entregas de uma encomenda de 32 caças F-35 Lightning II enquanto Bulgária e Eslováquia tem pedidos de jatos F-16 de versões mais avançadas. Nenhum desses aviões deverá ser entregue em 2022, no entanto.
Já era pra estar em poder da força Aérea Ucrâniana