O Mitsubishi Regional Jet, ou apenas MRJ, completou nesta quarta-feira (11) seu primeiro voo. A aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Nagoya, no Japão, por volta das 9:30 local e realizou um voo de 90 minutos pela costa e retornou em segurança.
“O desempenho operacional do MRJ foi muito melhor do que esperávamos”, segundo depoimentos dos pilotos que realizaram o primeiro teste com o jato japonês. “Faremos todos os esforços em direção a aquisição dos certificados, empregando todos os nossos recursos para desenvolver e produzir a aeronave para entrar em serviço comercial em 2017”, declarou Hiromichi Morimoto, presidente da Mitsubishi Aircraft Corporation.
Segundo comunicado da Mitsubishi os testes com o MRJ 90, que será a primeira versão a estrear, de maior capacidade, serão transferidos para os Estados Unidos a partir do segundo semestre de 2016 para a fase final de desenvolvimento e obtenção de certificados. Essa segunda fase será realizada nas instalações da empresa no aeroporto de Grant County, em Washington.
Segundo o presidente da empresa, a aeronave já conta com 223 pedidos firmes (já pagos) e opção para 184 unidades. Os primeiros clientes do MRJ serão companhias aéreas do Japão, Estados Unidos e Myanmar.
Jato regional
O Mitsubishi MRJ é um jato específico para operações regionais, viagens de até 1.000 km, e será oferecido em duas versões, o MRJ 70, com capacidade entre 70 e 80 passageiros, e o MRJ 90, para até 96 ocupantes. O modelo de maior porte será lançado primeiro, no segundo semestre de 2017, e a versão mais curta deve estrear até 2019.
Quando chegarem ao mercado, os novos aviões da Mitsubishi vão concorrer diretamente com os E-Jets, da Embraer, em especial o modelo E175, que transporta até 86 passageiros, configuração semelhante a do MRJ 90.
A fabricante brasileira, entretanto, em breve terá um novo produto. A Embraer está na fase final do desenvolvimento dos E-Jets 2, nova geração de jatos regionais que promete chegar com índices de consumo de combustível e manutenção mais competitivos.
O MRJ 90 é avaliado em cerca de US$ 42 milhões, enquanto o MRJ 70 custará US$ 34 milhões.
Uma jato em testes que já tem mais de 200 pedidos firmes?
Parece-me que estes jatos terão como principal vantagens o financiamento interno dos fabricantes!
No nosso caso o BNDES, uma desvantagem para a Embraer competir com bancos canadenses, chineses, Japoneses…
Vantagem hipotética da Embraer seria o custo e a qualidade da sua mão de obra.
Esperamos que a crise política e moral brasileiras não prejudiquem o desempenho da indústria brasileira aeronáutica também.
Foi questão de opção permanecer com o trem de pouso abaixado ou teria sido um problema? Para um voo de 90 min deveria ter sido recolhido….
Caro Luiz,
Por segurança, todo primeiro voo de uma nova aeronave é realizado com o trem de pouso abaixado.
O mercado dos aviões de médio porte seguramente será bastante concorrido com a entrada da Mitsubishi, que apesar de nova no segmento, possui larga experiência na aviação conforme demonstrada na 2ª Guerra Mundial com seus “Zeros”. Apesar de pouco noticiado no Brasil a empresa também participa nos projetos e produção dos mais modernos caças da Força Aérea dos EUA.
Assim que entregarem todas as encomendas haverá recal.
Aguardem….
este avião tem mão de brasileiro também, faz mais de 3 anos
que ele esta ajudando a desenvolver este avião, se formou aqui no brasil, trabalhou na EMBRAER , hoje ele esta se sentindo realizado. chama se GUSTAVO SANTOS DI FIORE
Concorrente? Isso é uma cópia do Embraer!
Como já noticiado aqui, mercado vai ficar realmente bastante concorrido: aos players tradicionais, antiga Mc Donnel (atualmente Boeing, mas, Bombardier e Embraer, já se juntaram Sukhoi, Antonov, e agora Mitsubishi e Comac…promessa de briga boa por aí, Embraer vai ter que suar a camisa!
1000km de autonomia? Esse número é muito baixo para a capacidade (96 passageiros). Não faz sentido. Se for isso mesmo, não faz frente ao EMB 190 (100 passageiros), que é capaz de voar no mínimo 4000km.
hey Luiz, presta atenção rapaz! olha a torre de controle ao fundo (canto direito inferior) , estava decolando amigao! kkk
NESTE MESMO NICHO DE MERCADO ESTA VINDO POR AI TAMBEM A HONDA COM AERONAVES DESTE PORTE TB.
A COISA VAI FICAR BASTANTE INTERESSANTE NO MERCADO MUNDIAL.
A CHINA NA SEMANA PASSADO TB LANÇOU O SEU NOVO JATO SÓ QUE UM POUCO MAIOR, 130/140 PASSAGEIROS, PARA CONCORRER COM OS BOINGS E AIRBUS
QUEM VIVER VERÁ. GUERRA DE GIGANTES.
Para TETSUO SHIMURA,
Tudo irá depender dos custos de manutenção e da rapidez na entrega de peças de reposição as companhias aéreas ao redor do mundo,esse aliás foi o principal motivo do fracasso do lendário Samurai Voador o NAMC YS-11.
Pois é, agora a Embraer que se prepare que a concorrência vai aumentar. Se hoje em dia só tem praticamente a Bombardier num futuro próximo, além dos japoneses terão concorrência dos chineses da Comac… Só que eu é que não vou entrar num avião chinês…
Na hora que for fazer a manutenção os proprietários vão ter um ataque cardíaco, assim como acontece nas concessionárias da Mitsubishi no Brasil…Carrinho da Mitsubishi é igual louça japonesa…Custa caro, quebra a toa, e pra reparar só rezando!!
embraer tem mais de 20 bi em pedidos isso não afeta nada sem contar nossa mão de obra barata e o dolar nas alturas que pra ela e otimo .trabalhei na embraer e posso diser quee o melhor avião do segmento .e uma amigo ai acima citou honda como concorrente ava . ronda só será concorrente do phenom 100 e olhe la .
Mais uma vez me vem a lembrança do grande Brasileiro Ozires Silva e sua ação na fundação da Embraer.
Somos e seremos mais competitivos!
Ou a Embraer se mexe e apresenta novas tecnologia com menor custo de operação, ou este, SERÁ O COMEÇO DO FIM DA empresa.
Então começou o fim da Embraer…alguém aqui acha que uma empresa brasileira seria páreo para uma japonesa???
Isso seria como comparar um Gurgel à um Toyota ou Honda.
( Isso caso a Gurgel ainda existisse)
Más notícias para um país já destruído pela corrupção.
Sem querer fazer alarde, mas ai está sim um concorrente de peso. A sorte da Embraer é que foi privatizada na hora certa, senão já não existiria mais. Mas por outro lado vai forçar que a empresa evolua em seus produtos sempre um passo adiante aos concorrentes. Quem produz conceito sempre tem a vantagem da etiqueta, o resto é manter a qualidade e baixo custo. Basta o desgoverno não atrapalhar.
Achei esse avião meio pequeno por dentro. Onde vão os passageiros. Está mais voltado para o público japonês na verdade, que tende a ser menores em média. Se não fosse assim, seria “o golpe” de marketing da Mitsubishi. Lindo por fora, mas apertado por dentro. Talvez só serviria para fazer a ponte aérea Rio-São Paulo, mas nada muito além disso, aqui no Brasil. Porém, se der certo essa produção, a Mitsubishi poderá fazer, quem sabe, alguns aviões maiores, podendo até concorrer com alguns Boeings e Airbus de pequeno porte, usados por algumas empresas aéreas brasileiras por exemplo.