Motor do ATR 42-600S consegue certificação no Canadá

Turboélice Pratt & Whitney PW-127XT-L equipa a versão de decolagem e pouso curto do avião da ATR e que deverá entrar em serviço em 2025
ATR 42-600S (ATR)
ATR 42-600S (ATR)

A Pratt & Whitney Canada e a ATR anunciaram nesta quarta-feira (11) a certificação do motor PW127XT-L pela Transport Canada, a autoridade canadense de aviação civil. A nova versão do motor oferece maior desempenho para atender aos requisitos da futura versão de decolagem e pouso curto ATR 42-600S.

A nova variante foi lançada pela ATR em outubro de 2019 com a meta de oferecer um desempenho capaz de operar em pistas com apenas 800 metros de extensão.

Segundo a ATR, a aeronave poderá operar em cerca de 1.000 aeroportos com pistas curtas em todo o globo, permitindo que as populações locais voem de forma mais rápida e capaz.

Agora a ATR e a Pratt & Whitney aguardam a validação pela EASA,  agência europeia de aviação civil, o que deverá acontecer antes do final do ano. A entrada em serviço do ATR 42-600S está prevista para 2025 e a fabricante diz ter mais de 20 compromissos de compra pela aeronave.

“O PW127XT-L marca a 200ª certificação de tipo de motor alcançada pela Pratt & Whitney Canada e oferece custos de manutenção 20% mais baixos, tempo de asa 40% melhorado e eficiência de combustível 3% melhor e emissões de CO2 reduzidas”, disse Edward Hoskin, vice-presidente de engenharia da Pratt & Whitney Canadá

O protótipo do ATR 42-600S relaizou o primeiro voo em 2022 (ATR)

Leme maior

A versão STOL terá o melhor desempenho da sua classe, diz a ATR, superando o antigo Q200, variante menor do turboélice Dash 8, e que não é mais produzida.

A aeronave canadense pode decolar de pistas de 1.000 metros e pousar em apenas 780 metros, seguindo a tradição da empresa de aeronaves de pouso e decolagem curta.

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O ATR 42-600S, no entanto, promete operar em pistas de apenas 800 metros por conta de pequenas alterações no turboélice. A principal mudança é aumentar a área do leme para permitir melhor controle da aeronave em baixas velocidades.

Mantendo a mesma potência do motor das outras versões, os pilotos poderão escolher dois modos de potência, um para operações STOL e outro para priorizar a eficiência.

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