Um dos vários motivos que levou o lendário Concorde a deixar a aviação comercial foi o alto ruído que o avião gerava em voos de cruzeiro supersônico. Uma aeronave voando além da velocidade do som deixa um “rastro sônico” por onde passa, o que em alguns locais pode ser algo perigoso, sobretudo em centros urbanos. Por isso, para retomar os voos supersônicos comerciais a indústria precisa primeiro encontrar uma forma de silenciar esses aviões.
A NASA é um nomes envolvidos nesse esforço. A agência espacial dos Estados Unidos é parceira da Lockheed Martin no projeto X-59 QueSST, que deve originar um protótipo para testar o conceito do voo supersônico silencioso, ou ao menos a níveis aceitáveis.
Os primeiros ensaios de voo do programa começaram nesta semana na costa de Galveston, no Texas. Os testes são realizados com caças F/A-18 modificados, que a NASA chama de QSF18 (de Quiet Supersonic Flights – Voos Supersônicos Silenciosos).
Para medir o estrondo gerado pelos caças voando pela costa de Galveston, a NASA vai usar sensores acústicos e os ouvidos da população da cidade texana. Um anúncio da agência espacial convida moradores de uma área específico do município litorâneo (mapa abaixo) a serem voluntários do programa e relatarem o que escutarem. São realizados cerca de oito voos por dia
O protótipo X-59 QueSST é desenvolvido para voar a Mach 1.4 (1.728 km/h) a 50.000 pés (15.250 metros) de altitude, faixa onde a aeronave deve produzir um ruído aproximado de 75 decibéis, de acordo com a NASA.
O Concorde, como comparação, gerava mais de 110 db, o que alto demais para se dispersar de forma apropriada até chegar ao solo. Por isso ele era proibido de voar em ritmo supersônico sobre continentes e liberado para atuar em velocidade máxima somente quando cruzava oceanos.
O programa da NASA para estudar os voos supersônicos silenciosos é em US$ 247,5 milhões (cerca de R$ 935 milhões) e os primeiros voos com o protótipo devem acontecer até 2025. A expectativa do projeto é reabrir o caminho para os voos supersônicos na aviação comercial, algo que pode acontecer até o final da próxima década.
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Seria interessante que um provav ele cliente não tivesse a sensação de estar comprando uma passagem, quando ele, apenas, está fazendo uma pesquisa de preços! A simples consulta de preços e a data provável do voo, ou hospedagem, parecem ser tratados, nos sites de empresas aéreas e de hotéis, como um compromisso certo. Isto tolh, um pouco, o interesse do provavel comprador, de fazer pesquisas! Resultado: o provavel cliente tem medo de pesquisar precos por se sentir coagido a adquirir os servicos! Seria bom pensar nisso, comrcialmente, e pressionar menos! Estarei errado?!