A Textron Aviation e a empresa de voos executivos NetJets, dos EUA, anunciaram um acordo histórico nesta quarta-feira (20) que prevê a encomenda de até 1.500 jatos executivos Cessna Citation.
Os termos envolvem a ampliação de um contrato anterior entre as duas empresas e significam que a empresa norte-americana poderá acioná-lo se precisar de mais aeronaves pelos próximos 15 anos.
As aeronaves envolvidas na negociação são o Longitude, o Latitude e o novo Citation Ascend, que entrará em serviço em 2025 substituindo a família Excel e XLS.
Textron and NetJets sign record deal to sell 1,500 Cessna Citation business jets
Para se ter uma noção da dimensão do novo negócio, basta notar que a NetJets recebeu em seus 40 anos de atuação mais de 800 aeronaves da Textron.
O acordo é também seis vezes maior que o volumoso contrato assinado pela NetJets com a Embraer em abril e que incluiu 250 jatos Praetor, num negócio que ultrapassou a cifra de US$ 5 bilhões.
“Como aliada de longa data e de confiança que partilha o nosso compromisso com a segurança e o serviço, a Textron Aviation é a parceira ideal para nos ajudar a expandir as nossas ofertas aos proprietários da NetJets com a introdução do novo Ascend na nossa classe de jatos de médio porte, bem como por meio do aumento da nossa frota global”, disse Doug Henneberry, Vice-Presidente Executivo da NetJets, no segmento de gestão de aeronaves.
“Estamos honrados por sermos o maior fornecedor de aeronaves para a NetJets e esperamos continuar a trabalhar juntos para projetar e oferecer a melhor experiência de aviação com base no feedback dos clientes”, disse Ron Draper, presidente e CEO da Textron Aviation.
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A última vez que a NetJets havia feito uma encomenda com a Textron foi em 2018 quando adquiriu 175 Citation Longitude e 150 Citation Hemisphere, está que acabou cancelada.
Depois que a Embraer, através de duas aeronaves supera em decolagens nos EUA as aeronaves dessa empresa, alguma coisa eles tem que fazer né?? E outra coisa, isso mostra outro lado do interesse que empresas estadunidenses tem umas nas outras… no Brasil a gente vê algo diferente… por exemplo, Gol, Azul e Latam, explorando o seguimento brasileiro, faturando com essa exploração, mas elas escolhem os e-vtols de fabricantes estrangeiros… deveria haver regras pra isso. É uma afronta! A industria de defesa brasileira é atrasada por conta disso também!!!