Nova companhia aérea carioca, Flyways estreia em setembro

Empresa já tem bases preparadas nos aeroportos do Galeão e Pampulha para operar com aeronaves ATR-72; “teremos um serviço diferenciado”, afirma diretora
O ATR-72 da Flyways é configurado para transportar 68 passageiros (Foto – Flyways)
O ATR-72 da Flyways é configurado para transportar 68 passageiros (Foto – Flyways)
O ATR-72 da Flyways é configurado para transportar 68 passageiros (Foto – Flyways)
O ATR-72 da Flyways é configurado para transportar 68 passageiros (Foto – Flyways)

Uma nova companhia aérea brasileira está prestes a decolar. A empresa Flyways, idealizada por um grupo de empresários de São Paulo e Rio de Janeiro, está na fase final para obter o Certificado de Operador Aéreo (COA) da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e já montou duas bases de operação, a principal no aeroporto do Galeão (RJ) e a secundária em Pampulha, em Belo Horizonte (MG). A aeronave escolhida para as operações é o turbo-hélice ATR-72-500.

“Estamos avançados no processo de certificação, que deve ser regulamentado pela ANAC até o final de agosto. Assim que tivermos a autorização, iniciaremos os voos comerciais. Provavelmente em setembro”, afirma Eliane Galarce, diretora comercial da Flyways.

Os primeiros voos da Flyways serão realizados entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mas a empresa ainda almeja destinos da região sudeste e também para Brasília (DF). “Esses destinos são compatíveis com a autonomia do ATR-72, que é de cerca de 1 hora e 15 minutos de voo”, conta Eliane. A empresa já conta com um ATR-72-500 (ex-Azul) e está em processo para adquirir mais uma unidade assim que o COA foi aprovado.

Como explica Eliane, a Flyways será uma empresa de “baixo custo”, mas a experiência a bordo não será necessariamente simples. “Vamos oferecer um serviço diferenciado, queremos retomar o bom trato da aviação de tempos passados. Nossa intenção é deixar todos felizes, tanto quem trabalha na empresa como quem voará conosco”, revela a diretora.

Veja mais: Gol promove sua maior mudança desde sua inauguração

O “serviço diferenciado”, como contou Eliane ao Airway, incluirá refeições sem custo adicional aos passageiros e cortesia da tripulação. “Vamos retomar o hábito do ‘bom-dia/boa-tarde/boa-noite’. Nossa intenção é fazer tudo com muito carinho”, antecipa a diretora.

O ATR-72 atinge a velocidade máxima de 511 km/h e tem alcance de 1.530 km (Foto – Flyways)
O ATR-72 atinge a velocidade máxima de 511 km/h e tem alcance de 1.530 km (Foto – Flyways)

A Flyways já conta com 50 funcionários (entre profissionais em terra e tripulações) e ao passo que mais aeronaves forem adquiridas e mais destinos estabelecidos, esse número deve aumentar. A compra dos bilhetes poderá ser realizada pelo website da companhia.

Veja mais: Após início turbulento, Boeing 787 vira prioridade no Brasil

Total
0
Shares
22 comments
  1. É nesta companhia que eu quero voltar a voar. Os valores da Flyways lembram muito os da Webjet, companhia na qual eu fui comissária de Voo. Éramos muito felizes e isso era transmitido para os passageiros! =)

  2. Gostaria de fazer parte do seu quadro de colaboradores. Favor informar como enviar curriculo. Grato.

  3. Entendo que todo empreendimento visa lucro e na aviação, equipamento no chão é prejuízo, não sei qual seria o ponto de equilíbrio de assentos ocupados/vazios, mas creio que deveria surgir é uma empresa para transportes regionais não atendidas pela TAM, GOL ou AZUL. Qual o sentido de mais uma empresa para disputar nichos já operados pelas mencionadas; alguns Estados brasileiros tem dimensões que de ônibus se perde um dia inteiro para atravessar. Os diretores dirão o número de procura é baixo, mas como procurar voar se não existem linhas aéreas?

  4. Para “fazer” parte da tripulação, o mínimo que se espera é que a pessoa saiba ler e escrever corretamente, né? Vamos combinar…

  5. Mais uma empresa nanica..assim que conseguir (se conseguir)
    4% ou 5% do mercado uma das grandes aéreas a compra.

  6. Adorei a pintura, e me simpatizo muito com ATR, mesmo ainda nunca ter voado de turboélice, apenas a jato (Boeings, Airbus, Embraer). Sucesso pra essa nova cia, e que alcance a simpatia e preferência dos brasileiros, e abra muitas oportunidades para pilotos, comissários, agentes de aeroporto.

  7. “Esses destinos são compatíveis com a autonomia do ATR-72, que é de cerca de 1 hora e 15 minutos de voo”, conta Eliane. A empresa já conta com um ATR-72-500 (ex-Azul) e está em processo para adquirir mais ……….

    O ATR-72 atinge a velocidade máxima de 511 km/h e tem alcance de 1.530 km (Foto – Flyways)

    Tem alguma coisa errada nas informações acima……

  8. Meu caro José Augusto, a autonomia é de 1530 km e o voo de 1h e 15mim está dentro da autonomia de voo do avião. É isso

  9. Excelente notícia!!! Se já estão na Pampulha, próximo passo é voar para Ipatinga e acabar com o monopólio da Azul que cobra R$ 400 por um vôo de 40 min < 200km!!!

  10. Somos de Uberaba MG, estamos esperançosos em contar com esta empresa nos voos locais, principalmente para BH, SP e Vitória (VIX), um meio de acabar com 0 monopólio, sejam bem vindos

  11. Espero que São João del rei e Tiradentes sejam contemplados.
    Afinal temos muito a contribuir com o turismo e muitos passageiros.
    Que ótima noticia.

  12. estou ansioso aguardado o inicio dos voo de Uberaba x belo horizonte. Minha família da parte de meu pai e de BELO HORIZONTE-MG, e todo mês de janeiro vou passar uns 7 dias em BELO HORIZONTE. Aguardo grandes promoções nas passagens para BH.

  13. otimo mais um concorente no mercado onde a azul começou bem e depois abril a boca cobrando um voo de bhte confins para cabo frio 780,00 so para ricos e ole la recebemos esta companhia com boas expectativas

  14. Resende no Sul do Estado do Rio de Janeiro carece de vôos para as Capitais da Região Sudeste. Com várias indústrias do setor Automobilístico e Siderurgia além do alto potencial turístico.

  15. Um ATR com capacidade para 68 passageiros é bom? E um Embraer 175 com capacidade para 78 passageiros não seria melhor. Já que o E-175 a jato é mais economico. Ou será que custaria muito caro? Não vao me dizer que o E-175 não pousa no mesmo aeroporto que o ATR-72-500? GIG-BH? O mesmo das grandes companhia? E sim o calculo da autonomia está meio estranho. Ora se um o ATR tem um alcance de 1,530km vamos supor a 500 km por hora. Voar 1,530km nessa velocidade demora no minimo 1 hora e 50 minutos ou 2 horas e não 1 hora e 12 minutos. 1,530km seria mais ou menos 956 milhas. De New York para Atalanta levamos 1.52 (2 horas) minutos de voo em um percurso de 767 milhas num jato boeing 757 ou A-320.

  16. ola sjk esta sem voos para b.h e para rio poderia faser este destino seria muito bom pra ir para b.h ou rio tem escolher ou cunbica ou ir ate brasilia muito demorado valeu.

  17. Ronaldo Ramos, o problema não é a carência de vôos à Resende, o problema maior é com a área residencial dos residentes da Academia Militar ao aeroporto; fizeram abaixo assinado, proibindo, pouso e decolagem no aeroporto de Resende.
    Trabalhei em empresa no setor automobilístico e tivemos vários problemas, com executivos da empresa por este motivo.
    O võo era confirmado, embarcavam ou aterrisavam no aeroporto de Viracopos! Um absurdo!

  18. Sou apaixonado por aviões e pela aviação; assim a AIRWAY é um verdadeiro banquete para que voa pouco mas gostaria de voar mais e experimentar novos aviões.

Comments are closed.

Previous Post
O Avro Vulcan foi o principal bombardeiro da RAF entre 1955 até 1984 (RAF)

Avro Vulcan, o gigante delta do Império Britânico

Next Post
Relíquia dos anos 1930, o DC-3 ainda estavam em operação no Peru na década de 1980 (Foto – Faucett)

Crônica: Aviação sem noção

Related Posts
Total
0
Share