A Força Aérea do Reino Unido (RAF) divulgou na última semana um vislumbre de como pode ser o design do Tempest, caça de sexta geração que será desenvolvido pelos britânicos em parceria com a Itália e a Suécia.
As imagens conceituais do caça faz parte de um pacote multimídia lançado pelo “Team Tempest”, grupo criado pela RAF para promover o projeto e incentivar a participação de mais empresas no programa. O Reino Unido aposta na estreia do novo caça em meados 2035.
No comunicado à imprensa, há também algumas novas representações do Tempest em ferramentas interativas. Contudo, devemos observar que ainda não se trata da forma final da aeronave, pois ela está sendo projetada “de dentro para fora” e o design exterior da fuselagem pode mudar para acompanhar o desenvolvimento dos sistemas internos.
De acordo com a RAF, mais de 70 empresas e instituições dos governos do Reino Unido e Irlanda do Norte estão envolvidos no projeto Tempest, além de grandes conglomerados industrias da Itália e Suécia, como a Leonardo e a SAAB.
“A Equipe Tempest está adotando uma abordagem revolucionária de parceria, envolvendo-se com uma ampla gama de empresas líderes, PMEs (pequenas e micro-empresas) e universidades para trazer inovadores líderes para o empreendimento e garantir ao Reino Unido permanecer na vanguarda do desenvolvimento de sistemas de combate aéreo”, cita o comunicado do Team Tempest.
Os grandes nomes da indústria britânica envolvidos no projeto são a BAe Systems e a fabricante de motores Rolls-Royce. O grupo europeu MBDA, especialista em armamentos, também vai colaborar. De acordo com a RAF, um grupo de estudos já está trabalhando em mais de 60 novas tecnologias que serão empregadas na aeronave.
“O Tempest é um dos empreendimentos tecnológicos mais ambiciosos do Reino Unido e foi projetado para fornecer um sistema aéreo de combate altamente avançado e adaptável. Esta aeronave de combate de próxima geração, que faz parte de um sistema aéreo de combate mais amplo, explorará novas tecnologias à medida que evoluem para responder à natureza mutante do espaço de batalha, abordando ameaças e conflitos cada vez mais complexos e de alta tecnologia”, conclui o comunicado da RAF.
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