Grande candidato a ser o avião mais apertado da aviação comercial, o novo Boeing 737 MAX 200 completou seu primeiro voo no último domingo (13). A aeronave decolou da sede da fabricante norte-americana em Renton, no estado de Washington, e foi flagrada por uma série de spotters.
A nova versão MAX 200 é baseada no 737 MAX 8, mas modificada para receber até 200 passageiros, enquanto o modelo convencional comporta até 189. A ampliação no número de ocupantes também exigiu alterações na fuselagem, que ganhou mais duas saídas de emergência para adequar o avião às normas de evacuação.
O 737 MAX 200 foi desenvolvido para atender um pedido especial da companhia low-cost Ryanair, que já encomendou 135 unidades da nova versão, sendo 100 exemplares de um pedido firme avaliado em US$ 11 bilhões assinado em 2014.
De acordo com a Boeing, o 737 MAX 200 oferece um custo por assento 20% inferior aos 737 da geração passada (os modelos Next Generation) e 5% mais baixo que o 737 MAX 8. A fabricante ainda afirma que a nova versão do 737 será o jato de um corredor (narrow-body) mais eficiente do do mundo.
O 737 MAX 200 mantém o mesmo desempenho do MAX 8, que pode decolar com peso máximo de até 82.191 e percorrer 6.570 km ou quase oito horas de voo. A Ryanair deve estrear com a nova versão do 737 até o final deste ano.
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No fim uma lata de sardinha eficiente nos custos para cia aérea e um pesadelo para o passageiro…
Depende Marco, se o preço for mais baixo, viajar 3 dias numa confortável poltrona leito de um ônibus pode ser um pesadelo pior, rsrs.
Lucas vai depender da rota que a aeronave vai voar. Uma hora e meia, duas horas numa poltrona apertada de avião, com pouco espaço para as pernas, seria outro pesadelo! Como diz a reportagem, o avião pode ser o candidato ao mais apertado da história…
Ryanair trabalha com rotas curtas e médias, a preços ridiculamente baixos, é o supra sumo do “low cost”… normalmente a passagem é mais barata que despachar uma mala…bancos não reclinam, por isso a densidade de passageiros
Bem, é o preço que se paga para ter passagem barata, um avião cheio de poltronas para compensar a receita e pouco espaço para as pernas. Viajei em outras empresas quando fui vinte anos Comissário de Bordo da Varig, vôos que considerei apertados, mas como as low cost…