Nunca se gastou tanto para desenvolver um avião como aconteceu com o novo caça norte-americano de última geração, o Lockheed Martin F-35. Após 14 anos de pesquisas e mais de US$ 400 bilhões consumidos em desenvolvimento, a aeronave enfim foi declarada operacional. A US Navy, a Marinha dos Estados Unidos, confirmou nesta sexta-feira (31) que o primeiro esquadrão com 10 exemplares do modelo está apto para ações de combate.
Segundo a marinha dos EUA, o recém-lançado esquadrão de F-35 pode operar em missões de apoio aéreo próximo, ataque e defesa aérea, interdição e operações de escolta e reconhecimento.
O caça declarado operacional foi o F-35B, justamente a versão mais complexa de um total de três modelos. Esse aparelho tem capacidade de pouso e decolagem verticais por meio de avançado sistema que direciona para baixo o fluxo dos motores.
O pedido da marinha norte-americana compreende 353 aeronaves, nas versões F-35B e F-35C (capaz de pousar e decolar em pequenos espaços, como porta-aviões). Já a Força Aérea dos EUA (USAF) deve adquirir cerca de 150 unidades da versão F-35A, que decola e pousa de forma convencional, para substituir o F-16.
A serviço pelo US Navy, o F-35 vai substituir as aeronaves AV-8 Harrier, de decolagem vertical, o caça F-18 Hornet e o avião de pertubação eletrônica EA-6B Prowler.
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Caça de quinta geração, o F-35 é “invisível” aos radares, devido ao se formato facetado e construção com material absorvente de ondas de radar, e pode carregar uma grande variedade de armas, desdes mísseis a bombas guiadas a laser, que podem ser alojadas em suportes internos (para manter o perfil indetectável pelo radar). De acordo com informações da Lockheed, o caça alcança 1930 km/h e atinge o teto máxima de 15 mil metros de altitude.
Além dos EUA, também participam do projeto o Canadá, Austrália, Israel, Itália, Noruega, Holanda, Reino Unido e Turquia. A previsão, se não houver mais atrasos, é de que todos esses países recebam a nova aeronave até 2020. Cada unidade do F-35, dependendo da configuração, pode custar mais de US$ 200 milhões.
Bem agora os EUA vão entrar em qualquer conflito só para testar seu brinquedo novo.É esperar….
Decolar verticalmente não seria vantagem muito grande em combate, mas vai ver ele contra os russos T50.
O F-35-B Lightning é uma aeronave um tanto complexa e cara e de alto custo de manutenção, é de deixar uma pulga atrás da orelha, por que os americanos e seus aliados estão gastando uma fortuna para uma aeronave de uma funcionalidade pouco prática?
Pouso e decolagem verticais, o que há de novidade nisso? Os jatos da série Sea Herrier, da RAF, já operam essa modaliade de pouso desde os idos da guerra das Malvinas. E os Sukhoi russos? Pesquisem!
O Harrier sempre foi admirado por pilotos de várias marinhas,agora tera outro caça espetacular simplesmente incrível para substituir … Tecnologia e poder (Quem domina o mar domina o mundo)