Novo leilão da “Varig de México” termina sem comprador

Antiga unidade da Varig no aeroporto da Cidade do México declarou falência em 2010
A Varig foi um dos operadores do MD-11 no Brasil; TAM também voou com o trimotor (Montague Smith/Creative Commons)
A Varig foi um dos operadores do MD-11 no Brasil; TAM também voou com o trimotor (Montague Smith/Creative Commons)
A Varig foi um dos operadores do MD-11 no Brasil; TAM também voou com o trimotor (Montague Smith/Creative Commons)
A Varig de México  (Montague Smith/Creative Commons)

O aeroporto internacional Benito Juarez, na Cidade do México, ainda guarda uma dos últimas lembranças da Varig no mercado, a “Varig de México”. A unidade mexicana, parte da Varig Log, vem sendo colocada à venda em leilões nos últimos anos, mas nunca consegue compradores. É o caso do novo leilão encerrado nesta quinta-feira (6) sem receber lances. A proposta mínima era de R$19.191.272,73 por 99,95% das ações do capital social da empresa.

O processo de venda havia sido aprovado em abril pela 1ª Vara de Falência de São Paulo, onde correm as ações da Varig Log. No ano passado, outro leilão das ações da Varig de México autorizado pela Justiça, com lance mínimo de R$ 31 milhões, também acabou sem interessados.

Mas o que é a Varig de México? A empresa é uma antiga unidade da Varig que fazia o controle de cargas e bagagens que chegavam e partiam nos voos da companhia na capital mexicana. A divisão foi criada em 1983 com uma concessão do governo do México para o uso de hangares no aeroporto internacional da Cidade do México e permissão para operar serviços de logística. Em 2003, a autorização para o uso do espaço foi prolongada por mais 20 anos.

Esperava-se, como nos outros leilões, que a proposta pudesse interessar a empresas de serviços no terminal na Cidade do México. A venda da divisão da Varig, cada vez mais desvalorizada, agora é urgente. A concessão no aeroporto é válida apenas até 2023.

Veja mais: Voo inaugural do novo 777X pode acontecer neste mês

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  1. Fui muitas vezes a Cidade do México como tripulante. Interessa a nós que deixamos a empresa em 2006, para recebermos nossas verbas trabalhistas, no meu caso vinte anos.

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