Novo porta-aviões norte-americano

CVN-79 (visão artística)

Um contrato estabelecido entre o departamento de defesa dos Estados Unidos e a Northrop Grumman (proprietária dos estaleiros Newport News), começou a dar forma a aquele que será o segundo porta-aviões da classe Gerald Ford CVN-79. A assinatura do contrato inicial para o segundo navio do tipo, ocorre apenas alguns dias depois de ter sido entregue a marinha dos Estados Unidos o último dos super porta-aviões da classe Nimitz, que foi batizado USS George H.Bush.
Os trabalhos de preparação no estaleiro da Newport News deverão estar terminados no final de 2010, a construção do navio propriamente dito poderá ocorrer dois anos após estas operações, em 2012.

Já em Setembro de 2008, foi atribuída a verba de 5.100 milhões de dólares para a construção do primeiro navio da classe Gerald Ford (CVN-78) cuja produção efetiva já tinha na prática começado em 2005 e que deverá ser lançado em 2012.
Embora inspirados na configuração dos navios Nimitz, os Gerald Ford são navios bastante diferentes e introduzem um número de modificações e sistemas que os transformam numa classe completamente diferente. Os navios caracterizam-se pela posição muito recuada da ponte de comando, e pela introdução de propulsão elétrica. Isto quer dizer que os reatores nucleares produzirão energia para uma central elétrica que alimentarão motores elétricos em vez de aquecerem água para alimentar caldeiras à vapor de alta pressão.

Provavelmente mais revolucionário será o sistema de lançamento de aeronaves, que utilizará catapultas magnéticas.
Este sistema, que se baseia na mesma tecnologia dos motores magnéticos que locomovem sistemas de transporte como o Mag-Lev alemão, e será mais eficiente, e menos sujeito a problemas mecânicos e será independente da necessidade de produzir vapor. Os porta-aviões da classe também terão novos radares e sensores embarcados, alem de estarem em condições de lançar e comandar à distância e recolher veículos aéreos não tripulados.
Este tipo de aeronave não tripulada com capacidade de ataque (UCAV), já está sendo testado há alguns anos pela marinha dos Estados Unidos. As missões de CAP (Combat Air Patrol) que em situação de conflito constituem uma das maiores dores de cabeça (por causa da sua coordenação com missões de ataque), serão assim entregues aos aviões não tripulados, que se manterão em volta de um grupo de batalha, podendo pairar no ar durante três dias, até serem substituídos.

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  1. Muito massa esses porta aviões americanos, essa nova classe vai manter os Estados Unidos por muito tempo no topo do poderio militar. E nos com nosso NAe São Paulo sucateado,uma tragédia. Quando é que como contribuintes vamos criar vergonha na cara e exigir que tenhamos no minimo um desses para nos protejer? Estamos a merce de qualquer um, não temos seguer um mês de tiro, numa eventual guerra, o que significa que perderiamos em um mês a guerra por falta de munição, uma vergonha.

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